Quarta-feira, 28 de julho de 2021 - 09h55
Na
política, está claro como água ao cabo das mudanças ministeriais que o Centrão
controla os cordéis do Congresso, amolda-se à Justiça e quando não governa de
fio a pavio, em no máximo dois anos controla o governo federal e põe a mão no
bolso do presidente. Imune às conspirações, fanatismos e bate-bocas, a
burocracia manipula as imposições constitucionais e até deixa passar o que não
a incomoda, como o marco do saneamento. Na Previdência, a reforma foi conduzida
pela burocracia de tal forma que serviu de lição para todos: quem tem mais
poder na Câmara e no Senado protege seus apaniguados.
O
voto importa, pois: é o fator que decide quem será bem defendido no parlamento.
No imbróglio previdenciário, militares e interesses com mais representação
foram poupados do sacrifício exigido à sociedade em geral. As reformas
administrativa e tributária andam a passo de tartaruga porque enfrentam
interesses bem representados no Congresso.
Os
sacrifícios ficam para os pobres porque se dividem, seduzidos por promessas que
misturam religião, moralismo e propaganda personalista: o paizão, o gestor, o
caridoso ou o honesto não revelam que setores vão defender no exercício do
mandato. Com isso, quem se organiza e se faz representar é defendido com garra.
Os outros são deixados na mesa para pagar a conta. São lições que as disputas
eleitorais vão ensinando.
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Coração dividido
Nos bastidores políticos
em Vilhena comenta-se que o deputado estadual Luizinho Goebel (PV-Cone Sul) está
com o coração dividido quanto ao seu apoio à Câmara dos Deputados no pleito do
ano que vem. De um lado ele tem vínculos familiares com o secretário da Agricultura
Evandro Padovani (PSL), de outro lado existem compromissos com seu aliado, o prefeito
Eduardo Japonês, também postulante a deputado federal. É provável que um deles
acabe sendo apunhalado. Dificilmente será o seu sogro, Padovani. Por conseguinte,
que japonês abra os olhos...
Entrando em campo
As possíveis terceiras
vias no pleito presidencial de 2022 começam a mostrar as caras. Seja o ex-ministro
da Justiça Sérgio Moro (Podemos) que já está entrando em campo ou o
apresentador de TV José Luiz Datena (PSL) nas primeiras articulações.
Propala-se ainda o cogitado presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM), que é
filho de Rondônia, entre outros nomes, como o ex-ministro da Saúde Henrique
Mandeta. Como se vê, existe uma manada
de candidatos a presidência, além de Bolsonaro a reeleição, Lula da Silva (PT)
e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT).
Seca severa
A projeção de uma seca
severa em Porto Velho neste ano preocupa as autoridades. Ocorre que apenas a
metade da população conta com abastecimento de água tratada na capital e o restante
se vira como pode com os chamados poços amazônicos que já estão secando e onde os
aprofundamentos custam o olho da cara. O drástico recuo das águas do Rio Madeira
nos últimos dias já sinaliza que teremos dificuldades pela frente. O cenário preocupa
toda Amazônia, já que o Acre também já constata sinais evidentes de uma
estiagem histórica.
Não esconde
O MDB já não esconde
sua decisão. O senador Confúcio Moura, eleito governador duas vezes, será o
candidato do partido que já alinhava alianças para a disputa eleitoral ano que
vem ao governo do estado. Os entendimentos para que o ex-senador Valdir Raupp faça
dobradinha com ele ao Senado prosseguem visando unificar o partido e eleger
tanto o governador como o senador, com as rusgas de 2018 esquecidas
definitivamente. O Diretório Nacional quer Raupp ao Senado em Rondônia e trata
da conciliação do partido em nosso estado.
As paliçadas
Aproveitando o recesso
no Congresso Nacional e automaticamente uma trégua com a oposição ao presidente
Jair Bolsonaro na CPI da Covid, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) percorreu o estado
vistoriando as suas paliçadas para a batalha do Palácio Rio Madeira no ano que
vem. Inicialmente está costurada uma aliança DEM/PSDB/PSD sustentando suas pretensões
de alçar o CPA. Ele aproveitou as visitações nos municípios rondonienses
visando atrair mais reforços para seu projeto e ampliar sua influência ao meio
do eleitorado evangélico.
Via Direta
*** Constato com tristeza o abandono de
cães e gatos nestes tempos de pandemia em Porto Velho. Em vários bairros temos
os bichos errantes, perambulando pela cidade sem destino *** A criminalidade está
chegando com força aos condomínios fechados, depois de atingir de rijo os
conjuntos habitacionais populares ***
Como se sabe, os traficantes rondonienses têm preferência por caminhonetes para
vender ou trocar por drogas na Bolívia e vários casos foram registrados nas últimas
semanas. No interior tem ocorrido roubo de maquinas agrícolas com a mesma
finalidade *** O escritório regional do deputado federal Crisóstomo foi
inaugurado na capital realçando seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro *** Depois de um calor dos infernos nos
últimos dias, teremos agora uma friagem daquelas do Alasca. Que tempo louco!
Carteis de drogas tomando conta novamente de Rondônia
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