Terça-feira, 20 de maio de 2025 - 08h28
O
mais midiático médico brasileiro, Drauzio Varella, pode ter chocado quem acredita
saber tudo sobre a Amazônia ao afirmar que os brasileiros a desconhecem.
Julgando-a “uma região abandonada”, “a ideia que temos da Amazônia”, diz ele, “é
daquela mancha verde no mapa do país, mas ali existe uma floresta com riquezas
imensuráveis, que se soubermos preservar, nossos bisnetos provavelmente serão
pessoas muito mais ricas”.
O abandono
reflete desconhecimento, pois ninguém sabe tudo, nem sequer muito, sobre a
floresta. Prova disso está em descobertas feitas a toda hora. Há pouco, um sítio
histórico do século 18 foi encontrado por arqueólogos e quilombolas em Rondônia
com aeronaves equipadas de tecnologia a laser. Ao mesmo tempo, na bacia do
Tapajós, houve a descoberta de duas espécies de peixes-cascudos venenosos.
O
descuido com a Amazônia é claro sinal de desleixo, incompetência e dispersão de
forças. Uma lição antiga e sábia reza que é impossível servir a dois senhores
ao mesmo tempo: ou serve a interesses egoístas de seita, partido e quadrilha ou
ao interesse público. Todos têm o direito de ter partido ou opinião, mas não de
submeter toda a comunidade ao viés desse partido ou à ditadura de um pensamento
único. Sem dispersar esforços inutilmente será possível saber mais sobre a
Amazônia, respeitá-la e investir no que a região merece e precisa.
...............................................................................................
Novo cenário
As
fusões partidárias e a criação de federações estão redesenhando o cenário
político no país e com grandes reflexos nos panoramas estaduais. Elas já
funcionaram nas eleições passadas, com o PT operando em federação com o PC do B
e o PV, além da união das forças do PSOL com a Rede de Sustentabilidade. Atualmente
se projetam uma federação juntando no mesmo barco o União Brasil e o PP e a
propalada fusão envolvendo o PSDB com o Podemos. Tudo isto está resultando na
redução de 30 por cento dos partidos na disputa das eleições do no que bem no
País.
Mais estudos
Além
dos processos já adiantados de fusões, federações e incorporações, ainda
existem os entendimentos para o MDB entrar em fusão com o Republicanos, depois
dos entendimentos com o PSD enfraquecerem, já que existem objetivos dispares
das siglas para as eleições gerais de 2026. Entre idas e vindas, o MDB deverá
sacramentar alguma aliança para as eleições do ano que vem visando ampliar os
recursos oriundos do fundão eleitoral cujo rateio é feito a partir do número de
deputados federais no Congresso Nacional para fazer frente as poderosas
alianças do União Brasil com os Progressistas, que resultou no surgimento do
União Progressista
Em Rondônia
Naturalmente
esta onda de fusões e federações deverá ter reflexos nas eleições estaduais em
Rondônia. Mas as coisas seguem indefinidas sobre as partilhas de comandos nos
estados e seja qual for a decisão das instâncias nacionais, com certeza haverão
defecções nas agremiações que se sentirem prejudicadas pelos acordos formulados
pelos caciques. O cenário de candidaturas ao governo de Rondônia segue muito
nebuloso, mas se sabe que o PL está unido em torno do senador Marcos Rogério,
com apoio do seu outro senador Jaime Bagatoli. Também o senador Confúcio Moura detém
o comando do seu partido e com isto plenas condições de sacramentar sua candidatura
ao Palácio Rio Madeira.
MDB rachado
Os
últimos acontecimentos mostraram um MDB bem rachado em Rondônia. A ala bolsonarista
da legenda liderada pelo deputado federal Lucio Mosquini e pelo ex-senador
Valdir Raupp, deixaram seus cargos no partido, demonstrando com clareza que não
aceitam Confúcio como candidato ao governo estadual pelo partido. Toda esta
crise remete a grande confusão das convenções do partido em 2018, quando o MDB
entrou em guerra, o que resultou na derrota do candidato ao governo Maurão de Carvalho,
na reeleição do senador Valdir Raup e da deputada federal Marinha Raupp. O que
se vê é que ainda existem mágoas e os ressentimentos voltaram a ecoar.
Crise governista
Até
nos meios governistas existe uma crise para ser debelada. O vice-governador
Sergio Gonçalves que vai assumir o governo estadual no ano que vem, depois da
desincompatibilização do atual governador Marcos Rocha para disputar o Senado,
não arreda o pé da sua candidatura “a reeleição”. Só, que com a fusão do União Brasil
com o PP, o agora União Progressista tem mais dois pretendentes ao CPA naquela
legenda: o deputado federal Fernando Máximo (pelo União Brasil) e o governador Ivo
Cassol (pelo PP). Nesta salada toda, tudo ficou indefinido. Vamos ver para onde
será desferido o punhal da traição desta vez.
Via Direta
*** Porto Velho e seus distritos
ribeirinhos já estão livres da cheia do Rio Madeira, mas no Amazonas, o Rio Madeira
atinge seriamente a rodovia transamazônica que liga Humaitá ao município de Apuí,
esta cidade colonizada por rondonienses na década de 90 ***O Grupo Drogasil
inaugurou mais duas unidades em Porto Velho, se tornando uma das maiores redes
locais de farmácias, ao lado da Ultrapopular e FTP. Parece que o ramo é realmente
rendoso *** Nos bairros da capital
rondoniense é marcante a expansão dos supermercados Gonçalves, que nasceu em Jaru
e se espichou por todo o estado nos últimos anos, atualmente com quase 20 unidades
e pelo menos dois shoppings.
Segredos do passado e a peleja 2026
Segredos do passadoÉ impossível prever o futuro, embora alguns modelos de Inteligência Artificial ajudem a fazer projeções amplas baseadas em dados
Em Rondônia as principais lideranças tucanas e do Podemos não se bicam
Valem ouroMais que se perder na floresta, o que as pessoas em geral mais temem na Amazônia é a eventualidade de uma repentina picada de cobra. Os ci
MDB continua rachado em Rondônia
Vale o cuidadoQuem inventou o avião? Nos EUA, os inventores teriam sido os irmãos Orville e Wilbur Wright. No Brasil, todos sabem, Alberto Santos-D
Repercute negativamente em todo o estado a viagem do diretor geral do Detran
Mudar para vencerÉ preciso saudar a Petrobras pela iniciativa de redefinir sua estratégia no mercado de créditos de carbono. Seguindo a tendência m