Sexta-feira, 28 de abril de 2023 - 08h20
O
conforto de uma casa bem iluminada e com as vantagens da inteligência
artificial pode ter origem em uma tragédia ambiental. Não é algo que deva dar
problemas de consciência em quem conquistou e paga bem pelo conforto, mas
indicação da necessidade de prever a correção de consequências diante de
qualquer obra com elevado impacto ambiental.
Quando
a política funciona em seu mais elevado sentido –a mediação entre as vozes
representativas da sociedade – e o planejamento privilegia a boa técnica a obra
sai com os problemas mitigados, quando não já resolvidos de antemão. Mas se a
política se desvirtua em briga de radicais e os técnicos tremem de medo a cada
murro na mesa de quem manda fazer errado, aí a tragédia tem caminho aberto para
acontecer.
Como
a cada reação corresponde uma reação, lei aprendida antes da escola, na
primeira leve chinelada materna após uma travessura, tudo tem consequências, como
se observa agora com a Usina de Belo Monte. A obra foi autorizada com ressalvas
a cumprir: orientar a transição do pescador para a agricultura, com a entrega
de equipamentos e estrutura para a produção de roças e hortas domésticas para
cerca de mil famílias de pescadores, além de construir tanques de piscicultura
e fornecer veículos para as colônias voltadas à produção familiar. Só que
cumprir o combinado também depende de boa política e boa técnica.
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Bodes velhos
Se
de um lado tem muitos “macacos velhos” da política com suas carreiras encerradas
nas urnas, o que se vê, a partir de agora, é muitos bodes velhos – e com saúde
– se mantendo nos poleiros. Vejam que nos Estados Unidos, Biden vai concorrer a
um segundo mandato com mais de 80 anos. Lula se joga a reeleição beirando os
80, Bolsonaro chegando aos 70 e tantos. Em Rondônia, Confúcio vai buscar a reeleição
ao Senado com quase 74 anos. E mesmo não disputando cargos eletivos, se vê
antigas lideranças como José Bianco, Assis Canuto, Amir Lando, Tomás Correia e
Divino Cardoso extremamente lúcidos e propiciando aos novatos suas experiências
Mais independente
A
baita renovação fez muito bem para a atual legislatura da Assembleia Legislativa.
Temos parlamentares mais atuantes e os novos tem sido mais independente
cobrando mais, fiscalizando mais as ações do Poder Executivo. Aprecio a
eficiência e a dedicação das deputadas eleitas e constato que alguns parlamentares
que se reelegeram também aumentaram a produtividade, alguns com mais
regularidade como Allan Queiroz e outros tantos evitando os escândalos que
tanto sujaram a imagem do legislativo nos últimos anos. Será que os anos de
“avestruzes” e de vacas de presépio ficaram para trás?
Pacto Nacional
O
senador Confúcio Moura (MDB-RO), preocupado com o recrudescimento da violência
nos estabelecimentos de ensino, propõe um pacto nacional para melhorar a
qualidade e a segurança para o setor educacional. Desde os tempos de prefeito
–foi um dos melhores da sua geração – de deputado federal e governador Confúcio
tem se preocupado com a educação, ciência e tecnologia. Na política se tornou
um expoente do MDB, no Senado um dos melhores parlamentes se destacando na
comissão de infraestrutura. De fato, tem um grande legado na sua trajetória e
detém em seu governo expressivos índices de crescimento.
Bom exemplo
Ao
tomar a iniciativa de fiscalizar as obras municipais, o vereador Everaldo
Fogaça deu um bom exemplo, que poderia ser seguido pelos deputados estaduais,
federais e senadores. Vejam o quanto Porto Velho e Rondônia tem sido rapinado nas
pavimentações de rodovias estaduais e federais de casca de ovo, pontes meias
boca, conjuntos habitacionais, creches e escolas abandonadas no meio do caminho
mesmo recebendo aportes de recursos. Precisamos realmente de uma classe
política mais atenta com relação a qualidade dos serviços prestados. A
população de Rondônia só tem a agradecer.
Eleições 2024
Se
fosse oportunizado um terceiro mandato ao prefeito Hildon Chaves certamente ele
levaria a eleição com um pé nas costas mesmo com cochiladas da municipalidade
como foi o caso do aumento de 2 mil por cento do IPTU. Chaves seria o “Pelé”,
na disputa e levaria a melhor. Mas sem ele, nas paradas, temos três nomes num
primeiro pelotão brigando por duas vagas num provável segundo turno, já que a cidade
é extremamente dividida na política: 1- Ex-deputada
Mariana Carvalho 2- Ex-deputado Leo Moraes - deputado federal Fernando Máximo.
Como Mariana e Leo dão sinais que poderão ficar de fora desta disputa esperando
2026 para o Senado, neste momento apostaria segundo turno entre Fernando Máximo
e a deputada Cristiane.
Via Direta
*** É tempo de mudanças. Terminal
rodoviário já está na região portuária, plenário da Câmara de Vereadores no
prédio da antiga Assembleia legislativa *** Alguns indicativos rondonienses são realmente
assombrosos e terceiro-mundistas. Somos um dos estados com menor índice de
abastecimento de água e coleta de esgoto, recordistas em feminicidios,
desmatamentos, queimadas, violência
no campo, etc *** E mesmo com razoável taxa de geração de
empregos, segue a diáspora dos rondonienses para outros estados e para outros
países *** De um lado os colonos na busca de terras mais baratas, de outro
a busca de segurança da classe média em solo americano.
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