Sexta-feira, 5 de maio de 2023 - 07h05
As
“narrativas” (malandragens retóricas e manipulações de dados distorcidos)
continuam desmoralizando muitos políticos brasileiros. Equivalem a faltar com a
verdade, ou seja, a mentir. No entanto, continuam nas bocas e nas redes sociais
de pessoas que hoje se sentem lacradoras, mas no futuro vão amargar o desprezo
de quem não se deixa engabelar por versões tortas.
O
impeachment de Dilma foi só isso: uma cassação de mandato pela via congressual,
segundo os ritos republicanos vigentes. Não pode ser qualificado de “golpe”,
como foi o ato criminoso e vandálico de 8 de janeiro. Este, sim, uma tentativa
de golpe de teor populista manipulada pela propaganda antidemocrática e
favorecida pela prevaricação de quem deveria zelar pela segurança dos Três
Poderes.
Uma
“narrativa” sem cabimento, por exemplo, é a de que o agronegócio agride o meio
ambiente. Não há um só agronegociante em juízo perfeito que apoie a destruição
ambiental, no mínimo por interesse próprio: as mudanças climáticas que os
crimes ambientais favorecem são como um punhal cravado no coração dos
agricultores, que precisam de clima estável e regulado para a produção. Nem
mesmo todo o desenvolvimento tecnológico já obtido em favor da oferta de
alimentos será útil sem o clima favorável. A salvação da lavoura não vem do
crime: vem das leis. Da constitucional e da natural.
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Porto Cristo
Depois
de uma década da invasão e já transformada num bairro, a comunidade do Porto
Cristo, na Zona Leste de Porto Velho, sob ameaça de despejos –são centenas de
família neste imbróglio – busca uma solução política através da Câmara de
Vereadores e da prefeitura de Porto Velho para se safarem deste drama. O certo
é que os proprietários da área que já ganharam a causa na justiça serão
indenizados e agora se busca uma formula que atenda os interesses de todos, já
que os terrenos foram ocupados e neles construídas residências. Na Câmara de
Vereadores já foi aprovado um projeto para solucionar a questão.
O atendimento
Se
vê a prefeitura de Porto Velho e o governo do estado imbuídos em explorar o
setor turístico na capital rondoniense. No entanto, alguns entraves devem ser superados.
Um deles é o péssimo atendimento prestado nas lojas, supermercados e estabelecimentos
comerciais em geral nestas bandas. O atendimento aos consumidores é rude, a
prestação de informações aos turistas lastimável e infelizmente a cidade de Porto
Velho está mal preparada neste sentido e sequer conta com folhetos atualizados
sobre as atrações turísticas, na rodoviária, no aeroporto e no porto.
A incompetência
A incompetência
de Porto Velho em tratar do atendimento e a desinformação começa pelo Clube dos
Diretores Lojistas, passa pelas demais entidades ligadas, que depois de décadas
de existência não se preocupam em fomentar treinamento e propagar a cortesia.
Segue pela prefeitura da capital, incapaz de tomar alguma atitude neste
sentido, no que é seguida pelo governo estadual omisso perante esta situação. A
questão da desinformação poderia ser tratada também com palestras aos taxistas,
lojistas, etc. As esferas governamentais têm muito que ajudar.
Bons exemplos
Na
falta de competência e da reconhecida incapacidade que reina na capital
rondoniense a respeito deste assunto, as esferas governamentais e entidades classistas
poderiam buscar alguns bons exemplos de atendimento aos consumidores, aos
turistas, aos visitantes em cidades mais traquejadas com o turismo. No Paraná, através
de Foz do Iguaçu, a terra das cataratas e Curitiba, em Santa Catarina em
Camboriú e Blumenau, no Rio Grande Amado, em Gramado. No Nordeste, os
representantes da terrinha poderiam observar os modelos de Fortaleza, Recife,
João Pessoa, Natal e Maceió.
A dura peleja
No
segundo semestre a sucessão municipal na capital começa a tomar feições com a
definição de algumas candidaturas. Tem coisas bem definidas, já que os
postulantes têm o controle dos partidos e com isto evitarão a traição de
convencionais na hora H. Mariana Carvalho se adonou do Progressistas, Fernando
Máximo é o macho alfa do União Brasil, Mauro Nazif tem a maioria no PSB. O
mesmo ocorre com Leo Moraes, no Podemos. Já, a deputada federal Cristiane
Lopes, não conta com o controle do União Brasil e vai precisar de se socorrer
em outra sigla para se garantir. No PT, Ramon Cujui ou Fatima Cleide teriam o
beneplácito da militância para esta missão.
Via Direta
*** Otimista, o senador Confúcio Moura
(MDB-RO) entende que é possível iniciar a construção da ponte binacional em Guajará
Mirim, sobre o Rio Mamoré ainda em 2023 em vista dos projetos técnicos estarem concluídos
*** E
acreditem quem quiser nesta possibilidade, já que é mais fácil galinha criar
dentes do que esta obra sair do papel. Esta adormecida a trinta anos e tem
projeto pronto desde 2009 *** Candidato à
reeleição em 2026, Confúcio assume o caso da ponte para ficar bem na foto na
Pérola do Mamoré e ganhará pontos com
isto na região caso seu anuncio seja verdadeiro *** É lamentável a sensação
de insegurança em Porto Velho e quem pode está se mudando, inclusive para o
exterior. A criminalidade tomou conta com o narcotráfico fazendo morada na capital
rondoniense.
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