Quinta-feira, 19 de agosto de 2021 - 09h57
Presidente
dos EUA cuja façanha foi um vantajoso acordo com o líder chinês Mao Tsé-Tung,
Richard Nixon fez em 1971 duas declarações importantes sobre o Brasil. “Para
onde for o Brasil, irá a América Latina”, a primeira, foi dita ao receber o
general Emílio Médici em Washington. Depois, encontrando o então primeiro-ministro
britânico Edward Heath nas Bermudas, disse que “o Brasil é, acima de tudo, a
chave do futuro”.
Na
época, a imagem do Brasil no exterior era a do futebol tricampeão mundial, do
milagre econômico e do sonho turístico de ir ao Carnaval do Rio de Janeiro, a
Cidade Maravilhosa. Quarenta anos depois, a imagem do Brasil no exterior é péssima.
O futebol até vai bem, mas a economia faz água por vários furos e o turismo só
vai decolar quando a má imagem se desfizer.
Por
seu potencial, entretanto, é preciso resgatar a visão positiva do ex-líder americano
sobre nosso país. Hoje, quando se fala no Brasil lá fora, as imagens que vêm à
cabeça não são mais de futebol ou Carnaval, mas da Amazônia queimando e o clima
piorando. É urgente reverter isso. Adaptando a visão otimista de Nixon à
realidade atual, é possível dizer que para onde for a Amazônia vai não só a
América Latina, mas o mundo. A profecia de Nixon, por sua vez, pode ser
adaptada para a noção de que “a Amazônia é, acima de tudo, a chave do futuro”.
Há 40 anos isso já era uma grande responsabilidade. Hoje, muito mais.
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As conversações
O
que se vê neste período de indefinições sobre a sucessão estadual, é todo mundo
conversando com todo mundo para entender o que está acontecendo em mares
revoltos. Formam-se blocos que são desfeitos de uma hora para outro. Prováveis
candidatos ao governo estadual buscam alianças, discutem acordos com
lideranças, mas nada tem sido acertado. Nos meios governistas o que se sabe é
que a articulação do presidente Jair Bolsonaro entrou em cena em Rondônia para
com conciliar as correntes bolsonaristas no estado visando com isto uma grande
vitória no ano que vem.
Um desafio
Mas juntar no mesmo palanque o governador
Marcos Rocha, o senador Marcos Rogério e o ex-governador Ivo Cassol é um
desafio. Neste momento ninguém arreda o pé de cabeça de chapa, ou seja, de candidaturas
ao CPA. Rocha está firme na reeleição, o senador Marcos Rogério, numa carreira
ascendente só deixaria de concorrer ao Palácio Rio Madeira diante de uma
convocação ministerial. Ivo Cassol por enquanto é o grande beneficiário das pesquisas,
saltou na frente com grande vantagem sobre os concorrentes bolsonaristas.
Muita trairagem
As
movimentações politicas começam a se intensificar visando as trocas na janela
partidária que será aberta em março do ano que vem. Mas algumas mudanças já estão
acontecendo no estado e o PSB, de Mauro Nazif tem sido muito beneficiado, recebendo
adesões de outras agremiações. O Solidariedade, de Daniel Pereira, está perdendo
algumas lideranças. O Coronel Ronaldo Flores, que foi candidato a prefeito, está
trocando o Solidariedade pelo PSB para disputar uma cadeira a Assembleia Legislativa
ao lado de Alan Queiros. Tudo indica que o petista Lazinho da Fetagro também está
migrando para o PSB.
Fizeram história
Dos
oito deputados federais eleitos em 1982 por Rondônia, cinco já foram para o
andar de cima. Mucio Athaide (PMDB-Porto Velho), Chiquilito Erse (PDS-Porto
Velho), Olavo Pires (PMDB-Porto Velho) Rita Furtado (PDS-Cacoal) Leonidas
Rachid (PDS-Porto Velho). Sobreviveram as intempéries, Francisco Sales (PDS-Ariquemes)
ainda na ativa e será candidato a deputado estadual no ano que vem, Assis
Canuto (PDS-Ji-Paraná) e Orestes Muniz (PMDB-Ji-Paraná) que também foram
vice-governadores e já penduraram as chuteiras
Estado do Guaporé
Em
virtude de uma imagem extremamente suja, face ao boom do tráfico de drogas em
Rondônia, mais uma classe política envolvida em escândalos vultosos propagados
pela mídia nacional, surgiu na década de 90 a ideia de mudar o nome do Estado
de Rondônia para o Estado do Guaporé. A proposta chegou a ser defendida por
deputados federais, mas ao final de tudo desistiram da medida, já que, então,
seria necessário alterar e nome do Estado todo ano, pois os políticos seguiam
se envolvendo em falcatruas e enlameando nosso estado pelo mundo afora.
Via Direta
*** Depois da região de Ouro Preto do Oeste,
se formaram outras duas grandes bacias leiteiras em Rondônia: Em Nova Mamoré,
próxima a fronteira com a Bolívia e em União Bandeirantes, o mais progressista
distrito de Porto Velho *** Desde as eleições de 1982 que a Câmara
de Vereadores de Porto Velho produz deputados estaduais, numa média de pelo
menos três por legislatura *** Em 1982, por exemplo, foram eleitos Amizael Silva,
Cloter Saldanha da Mota e João Dias. Este último representava na capital
municípios da BR que ainda não contavam com
Câmaras de Vereadores *** Desde então os
vereadores da capital e tornaram verdadeiros predadores dos deputados estaduais
na Assembleia Legislativa de Rondônia *** O cultivo da soja chega com força
no sul do Amazonas.
Carteis de drogas tomando conta novamente de Rondônia
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