Quarta-feira, 12 de abril de 2023 - 08h25
“Bio”
é vida e é impossível não simpatizar com qualquer palavra que a tenha como
prefixo. A biotecnologia, por exemplo, substitui com óleos vegetais – de palma,
por exemplo – materiais petroquímicos com alto poder de poluição. Com grande
sucesso, comprovado no dia a dia, fornece recomposições de matérias-primas
renováveis para atender à agropecuária, indústria de cosméticos, alimentos,
limpeza e fármacos.
Chega
ao milagre de transformar até produtos depreciados e restos que iam para queima
ou poluição de águas em artigos rentáveis para os povos da floresta. A
aplicação da biotecnologia nos recursos da floresta é de fato admirável, mas terá
sido um milagre, vindo do nada ou de um fantasioso sobrenatural?
Denis
Minev (Bemol), defende a ideia de que a Amazônia precisa ser bem mais que
parque natural ou imensa plantação de soja. Citando que o Inpa tem um orçamento
inferior a US$ 10 milhões, Minev afirmou: “Você não pode estar falando sério em
competir no século 21 em qualquer coisa ligada à bioeconomia com esse nível de
investimento principal. A Universidade de Stanford, onde eu estudei, tem um
orçamento anual de US$ 7 bilhões. É fácil explicar por que as coisas ocorrem lá
e aqui não”.
Nada
vem do nada. Tudo precisa de gente, recursos, tempo e dedicação para chegar a
resultados transformadores. Milagres não vêm do acaso: têm origens.
...............................................................................................
Posição reforçada
Acredita-se
nos meios políticos que o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) ao aceitar a
direção geral do Detran estaria renunciando a candidatura a prefeito de Porto
Velho no ano que vem, assim como a ex-deputada federal Mariana Carvalho que
deverá ser nomeada para a representação de Rondônia em Brasília. Tudo isto reforça
a posição do candidato a prefeito Fernando Máximo, do União Brasil, que tem as
bênçãos do governador Marcos Rocha. Sem Mariana e Leo nas paradas as coisas
ficam bem facilitadas para Máximo no pleito.
Cruz tem a força
Sem
Mariana para ser sua candidata a sua sucessão, o atual alcaide Hildon Chaves
voltaria suas atenções para apoiar o jovem deputado estadual e presidente da Assembleia
Legislativa Marcelo Cruz (Patriotas), aumentando geometricamente as chances
desta liderança em ascensão. Mas no União Brasil ainda teria a deputada federal
Cristiane Lopes que já começa a correr trecho. Mas para garantir seu nome em
convenção seria obrigada a trocar de partido, já que no UB está tudo com as
cartas marcadas em torno de Fernando Máximo e a máquina do governo estadual.
Sem Pelés
Numa
eleição em Porto Velho sem “Pelés” – no caso, Leo e Mariana – outros nomes vão
aparecer para o cobiçado Prédio do Relógio. Um deles seria o ex-deputado federal
Mauro Nazif, que uniria um projeto entre o seu PSB, PDT e até o PT, no mesmo
palanque. A sucessão municipal pode ganhar novas nuances com outras articulações
também em andamento. O PL antagônico ao governador Marcos Rocha em Rondônia
também projeta uma candidatura acreditando em uma nova onda bolsonarista em
solo rondoniense em 2024.
Guajará Mirim
Não
poderia deixar de comentar as festividades comemorativas ao aniversário do município de Guajará Mirim, que completou 94
anos de autonomia na última segunda-feira. A cidade tem sofridos seguidas
crises econômicas e tem sido penalizada até com a migração de moradores para
outras regiões do País. A expectativa agora de uma nova onda de progresso se
volta a construção da ponte binacional sobre o Rio Mamoré. No entanto esta é mais
uma promessa que vem há três décadas e não foi cumprida até hoje. A construção
da Usina hidrelétrica da Cachoeira Esperanza também é vista como uma obra redentora
na região.
Fórum de prefeitos
Em
maio o governo de Rondônia realiza mais um fórum de prefeitos e vereadores visando
definir as pautas mais importantes para o estado nos próximos anos. É preciso reconhecer
que o governador Marcos Rocha é o mandatário que mais promoveu encontros com a
classe política, em comparação com as gestões anteriores. Com a medida consegue
priorizar as obras de infraestrutura a todas as regiões e otimizar os recursos
disponíveis pela administração pública. Ao mesmo tempo, também com seus
governos itinerantes, lembrando Teixeirão, pavimenta seu nome para uma as duas
vagas ao Senado em 2026.
Via Direta
*** Ji-Paraná e a região central já respiram o clima de Rondônia Rural Show, que deverá ser uma das maiores de todos os tempos na capital da BR, vitaminando a economia regional *** Também receberá o carinho da classe política, com governo e Assembleia Legislativa itinerante, além da Comissão da Agricultura do Congresso Nacional se confraternizando com os frequentadores do evento *** Político adora feiras exposições. Beijos, abraços, afagos, sorrisos, carinho com as crianças e velhinhos *** Ninguém tem falado sobre a imigração rondoniense para outros estados e países enquanto isto vamos perdendo contingentes populacionais *** Um quadro difícil de reverter com a extinção das pequenas propriedades incorporadas por grandes fazendeiros.
Carteis de drogas tomando conta novamente de Rondônia
O barato sai melhorEm séculos de devastação, só alguns poucos naturalistas alertaram para a necessidade de preservar a biodiversidade, como Alexand
Hildon Chaves e o atual prefeito de Cacoal Adailton Fúria estão em dificuldades
Ideias que pegamHá ideias que pegam de imediato, mesmo equivocadas, como a mania de apostar baseada na ilusão da riqueza fácil, e as que tardam a p
O MDB rachou de vez com vistas às eleições de 2026
Superar as previsões O “profeta” Joseph Rutherford previu, em 1918, que o mundo acabaria em 1925. Muitos outros pretensos adivinhos fixaram datas p
A fartura de candidaturas femininas na temporada de 2026 para a Câmara dos Deputados em Rondônia
Abelhas gigantesNa Amazônia há muita grandeza, desde a vasta extensão da floresta até suas gigantescas árvores e robustos animais. Mas é preciso ta