Terça-feira, 22 de junho de 2010 - 08h31
Prof. Diogo Tobias Filho*
Parece estar começando com o ano eleitoral a temporada de promessas e soluções mágicas para os problemas de Rondônia. Estão no palco das ilusões os quatro possíveis candidatos a governador. Mais uma vez, a educação é o carro-chefe das campanhas e, pasmem, anunciam-se intenções de valorização do professor, embora esse papo furado, de tão manjado por ser repetitivo em eleições anteriores, ninguém dá mais crédito.
A pergunta que faz o professor é se realmente algo vai mudar? A certeza sobre o futuro é que pior não pode ficar principalmente depois que os trabalhadores em educação sobreviveram sete anos sendo humilhados, enfrentando as agruras financeiras provocadas pelo flagelo da educação, Ivo Cassol, que se despediu dos subservientes deputados enquanto lá fora, os cassetetes do proletariado armado deixavam em destroços a linha de frente dos bravos servidores que lutavam por suas carreiras no magistério laboral. Todavia, foram tão unidos, algo nunca d’antes visto em greves anteriores, que o próprio sindicato da categoria teve dificuldades em acabar o movimento.
Mas qual o limite que separa a teoria da prática dos possíveis candidatos nos seus esforços em captar votos? Como analisá-los? João Cahulla dispensa comentários por representar a continuidade do pior governo da história para a educação. Ademais, sequer cumpriu o acordado para final da greve sonegando míseros tostões de uma atualização funcional de direito. Confúcio Moura teve seus problemas com professores municipais e isso é um mau presságio. Discorda da carga horária de 60 h e disse que pedagogos sabem tudo de Paulo Freire, porém não sabem dar aulas, mesmo sem ser nenhuma autoridade na área. Eduardo Valverde se destacou mais pela defesa do fim da estabilidade do funcionalismo (ideia típica de neoliberais) e na gafe de assinar documento do CQC sem ler, enquanto Expedito Júnior, carrega o peso de ajudar eleger ao governo um entregador de feijões odiado pelos trabalhadores em educação e amado pelos comissionados e pilotos de carrões importados.
A verdade é que não há no momento empolgação dos educadores de sala de aula e do pessoal de apoio, porquanto a resolução de parte dos problemas passa necessariamente pela obrigatoriedade de colocar dinheiro no bolso do professor e dos outros servidores. Sem esta ação, jamais adiantará projetos pomposos, encontro em hotéis de luxo e outras invenções casuísticas. Só vai servir para jogar fora o dinheiro da educação, como fizeram os “intelectuais” cassolistas.
Como diria Karl Marx, de nada adianta boas ideias sem homens para pô-las em prática. Na atual conjuntura política rondoniense não há nenhuma coisa nem outra!
*O autor é professor de filosofia em Ji-Paraná – E-mail:[email protected] – Blog: digtobfilho.blogspot.com
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