Segunda-feira, 2 de setembro de 2024 - 08h10
Posso morrer de tanta coisa ... Por isso fico pensando: e se me fosse obrigado escolher a minha morte?
A maioria das pessoas que conheço dizem, geralmente, que querem uma morte rápida, que não peguem uma doença que os façam sofrer anos a fio, e, principalmente, que “não fiquem em cima de uma cama, inerte ou inconsciente, só dando trabalho”.
Ai pergunto: E para mim, o que é melhor? Seria uma morte fulminante tipo um AVC ou ataque cardíaco? Quem sabe um acidente que não deixe segunda chance? Mas, e se for assim, como fica o dia seguinte? E o compromisso assumido? E o que foi planejado, o que precisa ser realizado, como ficaria tudo? Não seria melhor só morrer depois de demorar um tempo? Ter tempo para as ordens, para as organizações, os recebimentos e pagamentos, tempo para os arrependimentos e os perdões? Ah! Em sendo assim, melhor uma morte mais lenta, porém consciente a ponto que possa organizar, planejar, concluir coisas, projetos. Que possa me redimir, que possa consertar e me corrigir. Que ainda possa realizar e finalizar. Que possa perdoar, ser perdoado e me perdoar.
Mas, e se forem muitas as coisas a serem realizadas? Se ainda precisasse de uma vida inteira pela frente, cheia de compromissos, de ações, missões, benefícios, tendo até vidas dependentes de mim? Seria melhor, então, uma demora mais longa, mesmo que dolorida? Ter ainda um tempo para plantar, frutificar, ver crescer, concluir?
Morrer é complicado. E, diante de tantas questões, cheguei a uma decisão: escolho não morrer!
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