Segunda-feira, 30 de junho de 2025 - 17h19
Não foi fácil mudar de alcova, reconhecer a perniciosidade das ideias socialistas/comunistas, fugir dos afagos da utopia, que alardeavam a igualdade entre as pessoas, romper as amarras da ideologia, que acolhia a juventude, com promessas tentadoras. Doeu muito! mas me libertei dos tentáculos ideológicos da pseudo justiça social. Busquei novas lentes e hoje me considero curado de uma cegueira qua aflige muita gente, gente que vendo não vê, como dizia o mestre Saramago.
Paulo Francis, talvez o jornalista mais lúcido da minha juventude, trocou a esquerda pela direita e foi morar nos EUA, onde divulgou inúmeros textos contra o socialismo/comunismo: “o comunista só é comunista enquanto não ganha seu primeiro milhão”. Era o tempo da esquerda caviar! Ainda hoje, muita gente faz banquete, viaja pelo mundo, às custas do governo, dito socialista.
Muitos ainda não se conformaram com a queda do muro de Berlim e a consequente abertura do Portão de Brandemburgo, com o insucesso de Cuba, com a China abrigando multinacionais, como que aderindo ao capitalismo, rasgando o Capital de Marx e a teoria da revolução do proletariado; com o egocentrismo de Putin, querendo a todo custo o retorno da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS, mesmo que para isso tenha que matar civis de toda ordem, inclusive crianças, como vem fazendo na guerra da Ucrânia. Os esquerdistas mais radicais chegam a elogiar o esquisito ditador da Coreia do Norte. Até Maduro, nosso ridículo ditador terceiro mundista, que só tem dado prejuízos ao Brasil, recebe elogios e é apoiado por segmentos petistas.
Nos últimos dias, o país praticamente parou diante do horário nobre da TV para assistir os jornais que acompanham o processo da tentativa de golpe, onde se diz, via STF, que o capitão e os generais trapalhões não passam de velhos sonhadores, que ainda não aprenderam o significado do termo democracia.
Por outro lado, a direita lembra que a manobra política do STF, para soltar famoso presidiário esquerdista, permitiu o retorno do lulismo ao poder, ressuscitando velhas práticas de corrupção. Esquerda e direita passaram a se envolver num embate populista, onde não se sabe o que é verdade e o que é mentira: a linguagem é manipulada, conforme a necessidade política.
Em nome do poder a qualquer custo, a pseudo direita empunhou, figuradamente, um punhal verde e amarelo, ameaçando apunhalar a Constituição Federal; em contrapartida a esquerda corrupta, com apoio da PF e do judiciário, vem tentando provar, com ridículas acareações, que tal ferramenta não passava de um canivete enferrujado. O verde oliva e a mão amiga nunca mais serão os mesmos. A credibilidade foi seriamente comprometida. Até tu, Brutus?
O filósofo inglês, conservador, Roger Scruton, gerou,
recentemente, a seguinte vista, na janela da direita: Pessoas normais não são de esquerda. Os
esquerdistas acham que são donos da verdade.
À esquerda, ao centro, ou à direita, somos
todos normais, o que nos diferencia é a forma como valorizamos nossos
relacionamentos, como encaramos os valores familiares e patriotas, como
buscamos a vista da felicidade, na janela da vida. E como exercemos a vista da
nossa cidadania, na janela da política.
Na minha juventude, advogava os princípios da
ideologia esquerdista, porque, para mim, ela se caracterizava pela defesa da
igualdade social e se preocupava com os menos favorecidos, buscando uma
sociedade mais justa, defendendo uma maior intervenção do Estado na economia,
com a meta de reduzir desigualdades. Hoje vemos o Haddad mais perdido do que
cego em dia de feira.
À esquerda ou à direita, depois de tantos
escândalos governamentais, percebo que tudo não passa da velha prática populista
de governar: prometem o que jamais cumprirão. O pai nosso deles tem só um lado:
venha a nós, e ao vosso reino nada.
Resta-nos aprimorar critérios na hora de
exercermos o sagrado direito de votar, para não cairmos na retórica esquerdista.
As mídias sociais são hoje verdadeiros palanques populistas, onde a esquerda
divulga suas promessas eleitoreiras, enquanto Lula e Janja gastam o dinheiro do
contribuinte, mundo afora. Diante desse
embate populista torço para que surja, em 2026, um novo projeto de governo
capaz de recolocar o país nos trilhos do desenvolvimento. Chega de promessas
vazias.
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