Segunda-feira, 16 de setembro de 2024 - 15h08
Ao folhear, ao acaso, o livro de Daniel Leste: "
Confúcio" - Ed. Estudos Cor, deparei os curiosos: " Diálogos de
Confuso".
Um, atraiu-me a minha atenção: " O sábio Yeu disse:
" Aquele que é respeitador de seu pai e da sua mãe e do irmão mais velho,
não decidirá, senão raramente, a desobedecer às autoridades. Não se encontrará
um homem que tendo respeito pelos grandes, participe numa revolta. Um homem
nobre estuda a raiz das coisas. Se ele a encontrou, a sua torna-se florescente.
O respeito pelo pai, pela mãe e pelos mais velhos, é a raiz do bem" –
D.C.-I-2
Cresce de forma descomunal, na decadente sociedade, o desrespeito
pela – autoridade: pais, professores e governantes.
É frequentíssimo, nas últimas décadas, em manifestações populares,
escutarem-se palavras incongruentes, injuriosas e impróprias e gente educada.
E na escola – que devia ser local de respeito, – docentes são desfeiteados
na própria sala de aula; e são frequentes os abusos entre alunos.
Recordo – e com que saudade! - do longínquo tempo da minha
mocidade, quando a via publica era segura e tranquila; e ninguém pensaria que
fosse possível agredir o professor, de modo a ter de recorrer ao serviço
hospitalar.
Quantas vezes fui ao cinema da meia-noite, só e acompanhado, e
nunca senti qualquer receio de ser assaltado; e por motivos profissionais; fui
obrigado, durante anos, a deambular, a pé, pelas artérias da minha cidade, a
horas mortas, de madrugada, e jamais fui incomodado, nem sentia qualquer temor.
Confiava, inteiramente, na polícia.
Bons tempos!... Agora todos andamos com o credo na boca, receando
que em cada canto e recanto, em cada esquina ou portal, surja perigoso
malfeitor.
E por que acontece isso?
Porque há muito quem ensine, mas não há quem eduque.
Educar não é ensinar; mas inculcar: conceitos, valores e respeito.
Poucos são, infelizmente, os que sabem educar a alma, para que se torne temente
a Deus e cidadã exemplar. A maioria – quando o faz, – limita-se a
comportamentos e rudimentares regras de etiqueta.
Lamentam-se as mães que os jovens andam transviados. Todavia
esquecem-se, que em parte, a culpa é delas, porque não sabem ou não souberam
incutir nos filhos preceitos que os tornassem em honrados e honestos cidadãos.
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