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Meio Ambiente

Seca começa a afetar operações do porto


A baixa nas águas do rio Madeira na região metropolitana da capital atingiu, este ano, um ponto crítico antes da época tradicional. A régua da Capitania dos Portos registrou ontem a profundidade máxima de 3,72 cm, quando, em anos anteriores, o número havia estacionado em 4,92 cm. Além de prejudicar a navegação rio acima, em direção a Manaus, a seca começa a afetar as operações do Porto de Porto Velho. O cais flutuante do porto, que tem 115 metros de extensão e cinco pontos para atracação simultânea de balsas e outras embarcações, sofreu um deslocamento na manhã de ontem e está adernado, colocando em risco os procedimentos de carga e descarga.
"Equipes especializadas de manutenção já haviam tomado as providências necessárias para evitar danos ao maquinário e aos equipamentos nesta época do ano, porém, a baixa das águas está acontecendo num ritmo muito rápido", afirmou Leandra Vivian, presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), empresa pública que administra as instalações portuárias da capital, por onde escoam todo ano cerca de 2,5 milhões de toneladas de produtos exportados e importados por Rondônia.

Dados da Capitania dos Portos mostram que o fenômeno se estende aos principais afluentes do Madeira, como o Machado. Em Ji-Paraná, ontem, o nível do rio, principal tributário da margem direita do Madeira em território rondoniense, registrava uma lâmina d´água de apenas 2,80 metros, Segundo o Corpo de Bombeiros local, o nível deveria ser de, no mínimo, 6,05 metros nesta época do ano.

Além das dificuldades enfrentadas pelos navegantes para não encalhar nos bancos de areia aflorados do fundo das águas e evitar choques contra as pedras que emergem nas proximidades do canal de navegação, balizado ao longo dos 1400 quilômetros da hidrovia, a baixa da lâmina d´água pode limitar temporariamente as operações portuárias na capital, caso seja necessária uma intervenção mais profunda nas estruturas de atracação do Porto de Porto Velho nos próximos dias.

Fonte: Jornal Estadão

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