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Meio Ambiente

Projeto Floresta+ Amazônia lança chamada de aceleração para negócios de impacto que atuam ou têm potencial para atuar na região amazônica

Projetos de Rondônia com foco em soluções de Economia da Floresta em Pé e Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) podem se inscrever até 31 de outubro


Projeto Floresta+ Amazônia lança chamada de aceleração para negócios de impacto que atuam ou têm potencial para atuar na região amazônica - Gente de Opinião

A Chamada Floresta+ Aceleração busca negócios e organizações de impacto socioambiental que estejam engajados na construção de soluções inovadoras que contribuam para a criação e consolidação do mercado de serviços ambientais e para outras abordagens que promovam a conservação, recuperação e o uso sustentável da vegetação nativa e para o ecossistema de impacto da região Amazônica.
 

A iniciativa é promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) com apoio do GCF (Green Climate Fund), e tem como parceiros executores Idesam, AMAZ e Sense-Lab.
 

As inscrições da Chamada de Negócios estão abertas do dia 4 ao dia 31 de outubro. O regulamento completo e o formulário de candidatura podem ser acessados no site.
 

Podem se inscrever empreendedores individuais, negócios de base comunitária, cooperativas e associações de produtores e de extrativistas, Organizações da Sociedade Civil (OSCs), Organizações Não Governamentais (ONGs) e empresas em estágio avançado de desenvolvimento dos negócios, em que os produtos e/ou serviços estejam testados no mercado e prontos para ganhar escala.
 

A organização ou negócio deve estar localizado nos estados da Amazônia Legal ou ter atuação na região, ser voltado à conservação da floresta, da biodiversidade e ao desenvolvimento socioambiental, e não pode ter objetivos políticos partidários. Além disso, busca-se que ao menos 40% das iniciativas contempladas devem ser lideradas por mulheres, ter acima de 50% delas em sua equipe ou ter mulheres como principais beneficiárias finais.
 

Serão aceitas iniciativas que se encaixem em uma ou mais temáticas a seguir:
 

Pagamentos por Serviços ambientais (PSA) = projetos e tecnologias para vigilância; monitoramento e combate a incêndios; plataformas, instrumentos e mecanismos financeiros para transações eficientes e seguras de PSA; outras soluções associadas ao mercado de PSA.

Economia da Floresta em Pé = inovações para produtos, serviços e cadeias produtivas que gerem renda a partir da conservação da floresta; soluções para recuperação de áreas degradadas com geração de renda; fomento e produção sustentável de produtos florestais; plataformas e inovações para financiamento de atividades compatíveis com recuperação e conservação da vegetação; soluções em tecnologia básica, como acesso à internet e à produção sustentável.

Os negócios selecionados na Chamada serão acelerados e terão acesso a benefícios como: assessoria para estruturação do negócio, definição de estratégias de crescimento, sustentação e gestão; consultorias técnicas; apoio para captação de recursos, incluindo assessoria para a modelagem financeira e definição de estratégias para relacionamento com investidores; disponibilização de softwares de gestão (Monday) e de outras ferramentas digitais; eventos para intercâmbio de conhecimento, etc.

O objetivo é que as empresas e organizações avancem em seus modelos de negócio, melhorem processos de gestão, maximizem impactos socioambientais e, ao final da jornada, estejam mais capacitadas a buscar investidores para aporte de capital.

 

Sobre o Projeto Floresta+ Amazônia
 

O Projeto Floresta+ Amazônia, parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) com apoio do GCF (Green Climate Fund), busca recompensar quem protege e recupera a floresta e contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Até 2026, reconhecerá o trabalho de pequenos produtores rurais e agricultores, apoiará projetos de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais e fortalecerá a estratégia nacional de REDD+ e apoiará projetos que dialoguem com o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.
 

O projeto conta com quatro modalidades de distribuição de recursos, e a Chamada Floresta+ Aceleração situa-se dentro da Floresta+ Inovação. O objetivo dessa modalidade é fomentar a criação e a consolidação do mercado de serviços ambientais por meio do desenvolvimento de soluções e empreendimentos, contribuindo assim para a conservação, a recuperação e o uso sustentável da vegetação nativa e para a geração de renda para os provedores de serviços ambientais.
 

É o primeiro projeto no mundo a receber recursos do GCF como recompensa pela redução das emissões de gases de efeito estufa em anos anteriores e a executar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) nessa escala. Uma resposta urgente e inovadora para manter a floresta em pé e combater a mudança global do clima.

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