Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014 - 17h05
Subiu para mais de duas mil o número de famílias desabrigadas e desalojadas por causa da enchente do rio Madeira. Só na região ribeirinha, como no Médio e Baixo Madeira, são mais de 300 famílias aguardando resgate. A maioria está ilhada no distrito de São Carlos, segundo informou a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec).
Nesta quarta-feira, 26, o nível do rio Madeira atingiu a cota de 18,55 metros, mais de um metro acima da grande enchente de 1997 quando o nível do Madeira ficou em 17,52 metros. E a previsão é de que o nível continue subindo podendo chegar a 19,15 metros em março.
Caso se confirme essa previsão, o coordenador da Defesa Civil municipal, coronel José Pimentel, adiantou que precisará da ajuda de mais voluntários para socorrer as famílias que serão atingidas. “Há muito tempo que estamos trabalhando com uma estrutura para atender uma demanda maior do que é verificada. Quando a cota chegou em dezessete e cinquenta, nós trabalhávamos de olho em dezoito e cinquenta. Mas essa nova previsão projeta uma cota muito alta e a equipe ficará desfalcado caso o nível passe dos 19 metros”, disse o coordenador.
Um agravante, de acordo com o que informou o coronel Pimentel, é que as famílias resgatadas no Médio e Baixo Madeira está sendo trazidas para serem alojadas nos abrigos da área urbana de Porto Velho, aumentando a demanda na cidade. O coordenador da Defesa Civil lembrou também que voltou a chover em grande volume nas cabeceiras dos rios Beni e Madre de Dios e essa água toda vem para Porto Velho. “Tivemos uma pequena estiagem que não deu para que o nível do rio baixasse. E logo voltou a chover, Não fosse isso, o nível do rio não teria subido tanto nos últimos dias. Por isso precisaremos de mais apoio e principalmente de logística para atender as famílias que terão que ser resgatada”, disse.
Fonte: Joel Elias
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