Quarta-feira, 4 de junho de 2008 - 09h20
Luana Lourenço
Agência Brasil
Brasília - Um em cada quatro grãos consumidos ou exportados pelo Brasil é produzido na Amazônia Legal, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A região que, na década de 1970, concentrava 7% da produção de grãos, chegou a 24,5% em 2006. Se considerada toda a produção agropecuária, a Amazônia é responsável por 21% do total brasileiro, além de abrigar 36% do rebanho de bovinos do país.
Os números, apresentados de ontem (03) pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, farão parte de um banco de dados com informações sobre a Amazônia Legal para subsidiar políticas públicas para região, a pedido do ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, coordenador do Plano Amazônia Sustentável. A previsão é que o banco de dados seja concluído e colocado à disposição, para consulta, no segundo semestre deste ano.
O objetivo é dar apoio à proposição de alternativas de desenvolvimento paras a região. Formamos um grupo técnico, para coordenar informações e fazer a gestão pública do conhecimento sobre a Amazônia, apontou Pochmann, após participar de audiência pública na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados.
Além de reunir informações fundiárias e indicadores de expansão econômica e populacional, o levantamento do Ipea poderá subsidiar, segundo Pochmann, a formulação de novas estratégias de medição de desenvolvimento humano na Amazônia Legal, com a construção de novos indicadores, a partir de critérios adaptados à realidade socioeconômica dos estados da região.
Pochmann defendeu um novo regionalismo, que leve em conta as especificidades dos nove estados da Amazônia Legal que, além da região Norte, inclui parte do Maranhão e Mato Grosso.
O diretor-geral da Fundação France Libertés, André de Almeida, também defendeu indicadores diferenciados para a Amazônia, que não apenas repliquem os padrões utilizados em outras regiões do país. Os indicadores sociais não podem ter parâmetros apenas monetários. É preciso ter uma visão qualitativa do crescimento, argumentou durante a audiência pública.
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