Quinta-feira, 3 de abril de 2008 - 23h19
Danilo Macedo e Luana Lourenço
Agência Brasil
Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disponibilizou ontem (2) uma lista com todas as áreas embargadas pelo órgão por causa da realização de ações ilegais, como o desmatamento não-autorizado na Amazônia.
O ato cumpre o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro do ano passado, que previa uma série de medidas para combater o desmate e punir responsáveis, inclusive com o embargo econômico de áreas desmatadas ilegalmente.
As áreas (consulte) foram embargadas em operações do Ibama dentro do Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia (PPCDAM) e fiscalizações em outras regiões do país realizadas desde janeiro de 2007.
Todos os nossos esforços são no sentido de cumprir o decreto. As propriedades que estão desmatando ilegalmente estão sendo embargadas e, no sistema do Ibama, que foi ontem para o ar, temos mais de 300 propriedades embargadas que podem ser acompanhadas pela sociedade, comentou hoje (3) a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após participar da posse dos conselheiros da Reserva da Biosfera do Pantanal.
Segundo a assessoria do Ibama, 340 propriedades têm suas áreas desmatadas definidas e é possível vê-las no mapa, mas o número de embargos chega a 2.455. Desses, 2.043 terrenos estão localizados na Amazônia, o que representa 83% do total.
A ministra lembrou que, com o embargo, os proprietários não podem fazer financiamentos, ficam impossibilitados de vender sua produção e, inclusive, de negociar suas terras. Segundo ela, as ações de enfrentamento à devastação da Amazônia são prioridades para o governo.
Temos um conjunto de medidas muito fortes. Agora, é claro que esperamos que, em 2008, tenhamos uma redução do desmatamento.
Os dados mais recentes do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontaram avanço do desmatamento na Amazônia em fevereiro.
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