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Meio Ambiente

Fenômeno La Niña eleva nível dos rios em Rondônia



Ainda podem ocorrer enchentes em alguns rios de Rondônia, principalmente aqueles que recebem águas de outros rios da Bolívia.

Daniel Panobianco - As chuvas persistentes, com volumes acima da média ao longo de fevereiro e março deste ano, provocaram inundações em partes da América do Sul.

As condições de La Niña no oceano Pacifico causaram precipitação incomum, segundo o que mostra o boletim e análise feita pelas medições do satélite TRMM da NASA (Agência Espacial Americana) e da JAXA (Agência Espacial Japonesa).

Em várias localidades, as inundações não são incomuns, mas os efeitos foram nitidamente realçados pelas temperaturas de superfície do oceano.

Até o dia 7 de março, a inundação tinha sido responsabilizada por 52 mortes na Bolívia, 19 no Peru e 16 no Equador, segundo os governos locais.

A imagem do satélite TRMM mostra totais de chuva deduzidos e gravados entre os dias 5 de fevereiro e 4 de março.

A imagem feita a partir de dados e análise em tempo quase real de aproximação do Multi-satélite da NASA (Goddard Space Flight Center), que é usado para monitorar a precipitação sobre os trópicos globais, mostra claramente a quantidade anormal de chuva.

Em Rondônia, a chuva no período variou entre 200 e 300 mm, o que é normal para esta época do ano. Choveu um pouco a mais - entre 300 e 400 mm - no extremo norte do município de Vilhena e norte do município de Porto Velho, já na divisa com o Estado do Amazonas. Na faixa oeste, que compreende o Vale do Guaporé e as regiões Pimenteiras do Oeste e Guajará-Mirim, a chuva variou entre 100 e 200 mm.

Os totais mais elevados de precipitação para o período (mostrado em vermelho) estão na ordem de 600 milímetros (aproximadamente 24 polegadas). Os picos de chuva extrema foram registrados sobre a Bolívia central ao longo das inclinações orientais dos Andes. As áreas de precipitações superiores a 300 milímetros (~12 polegadas) mostradas em amarelo estendem-se mais adiante para o norte ao longo das montanhas do Peru e sobre toda a bacia do rio Amazonas.

As condições de La Niña devem persistir nos próximos meses, o que agrava e muito o risco de enchentes nos rios do sul da Amazônia, principalmente aqueles que são formados por outros bolivianos. Em Rondônia, o risco de enchente está mantido nos rios Mamoré e Madeira, que vem oscilando muito nos últimos dias.

Apesar da previsão exagerada do SIPAM divulgada em grande parte da mídia rondoniense ter enfocado que o rio chegaria a 16,50 metros na semana passada (dia 08), a mesma não se confirmou e nenhum alagamento significativo foi registrado em Porto Velho até o momento

Dados: Earth Observatory – NASA – JAXA
Fonte: AMAZONIAOVIVO.COM

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