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Meio Ambiente

Cheia no Amazonas não deve superar a maior dos últimos 100 anos



Amanda Mota
Agência Brasil
  

Manaus - A cheia deste ano no Amazonas não deverá superar a de 1953 – a maior até então já registrada no estado. A avaliação é do superintendente regional do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em Manaus, Marco Antônio de Oliveira. Para este ano, o CPRM prevê que a marca da cheia fique entre 29,15 e 29,59 metros, dependendo da incidência das chuvas nos próximos dias. Ainda assim, mesmo que se alcance a máxima da previsão, a cota das águas ainda estará 10 centímetros abaixo do que foi registrado em 53.

"Dificilmente, a cheia deste ano irá superar a de 1953, considerando-se a proximidade com o fim do período de chuvas. Obviamente que a cheia de 2009 tem grande magnitude, pois já ultrapassou a marca de 29 metros", disse Oliveira, em entrevista à Agência Brasil.

Ele apresentou hoje (1º), em Manaus, o terceiro alerta de cheias, que tem objetivo de divulgar informações sobre o nível dos rios no estado, bem como sobre a incidência das chuvas no período de cheias – que ocorre anualmente entre os meses de dezembro e maio na Amazônia. O alerta de cheia também serve para deixar a população da possibilidade de subida do nível dos rios. Oliveira disse que o nível do Rio Negro, base para medição da cheia no Amazonas, deve se manter estável nos próximos dias.

A chefe do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Amazonas, Lúcia Gularte, informou que, tradicionalmente, o mês de maio concentra os maiores índices pluviométricos e, que apesar da previsão de chuvas para os próximos 15 dias em todo estado, o nível dos tende a começar a baixar.

Segundo o coordenador adjunto da Defesa Civil do Amazonas, Hermógenes Rabelo, as ações de apoio e amparo às vítimas das enchentes no estado ainda não têm prazo para terminar. Com o convênio firmado entre o Ministério da Integração Nacional e o governo do Amazonas, R$ 10 milhões serão aplicados em atividades assistenciais e de socorro e R$ 60 milhões em investimentos em infraestrutura em 15 municípios.

Atualmente, as cidades mais prejudicadas pelas cheias são Anamã, Barreirinha, Careiro da Várzea, Itacoatiara, Manacapuru e Parintins.

"Enquanto as famílias não retornarem à normalidade de seu dia a dia, estaremos acompanhando esses municípios e dando continuidade às ações da Defesa Civil", afirmou Rabelo.


 

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