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Meio Ambiente

CANIBALISMO NA AMAZÔNIA


  
Índios de Envira, município amazonense na fronteira com o Acre, são acusados de canibalismo

A Voz do Acre
 

Quatro índios da etnia Kulina - Antônio Dedé, Socorro, Todomar e Macaquinho, são acusados de matar e esquartejar Océlio Alves de Carvalho, de 21 anos, há três dias, em Envira (AM). A polícia diz que eles comeram as vísceras da vítima em um ritual de canibalismo.

De acordo com o delegado da região onde está localizada a aldeia de Cacau, sargento PM José Carlos Corrêa, Océlio tinha um bom relacionamento com os índios acusados de sua morte. Ele conta que Océlio conduzia o gado pela estrada, quando encontrou-se com os índios, seguindo com eles para a aldeia. Depois disso desapareceu. Os próprios acusados do crime andaram comentando o fato com outros moradores da aldeia, onde residem 190 famílias kilina.

Nessa sexta-feira o administrador da Funai no Estado do Amazonas, Edgar Rodrigues, afirmou que ordenou a um funcionário do órgão em Eirunepé, município distante de Envira cerca de dois dias de barco, que se descolasse ao local do crime.

Rodrigues admite que pode pedir ajuda da polícia federal, mas antes quer fazer um diagnóstico da situação. Há informações que alguns índios cercaram a delegacia onde Macaquinho, único detido até o momento, encontra-se preso.

Para o prefeito de Envira, Rômulo Matos, "este é mais um caso relacionado ao alto índice de alcoolismo dentro da comunidade de Cacau. Matos declara que a preocupação é muito grande, porque no município não existe qualquer representação da Funai.

Em Envira só se chega de barco ou de avião fretado em Eirunepé (AM) ou Rio Branco (AC). O município está localizado na divisa entre o Amazonas e o Acre.


CANIBALISMO NA AMAZÔNIA - A NOTÍCIA VERDADEIRA
Arnoldo Santos

Portal Terra
Direto de Manaus

A Polícia Civil indiciou os índios da etnia Kulina conhecidos como Antônio Dedé, Socorro, Todomar e Macaquinho. Eles são acusados de matar e esquartejar Océlio Alves de Carvalho, 21 anos, há três dias no município de Envira (AM) a 1.215 km de Manaus, na aldeia Cacau. Além de esquartejar, os quatro indígenas ainda são acusados de terem comido parte das vísceras da vítima em um ritual de canibalismo.

As informações são do delegado do município, sargento José Carlos Corrêa. Segundo o delegado, o rapaz, que não era indígena, tinha um bom relacionamento com os índios.

"Ele tinha saído para conduzir o gado na estrada, se encontrou com os índios e foi pra aldeia. E não mais voltou", disse o delegado. A notícia do crime teria sido anunciada pelos próprios índios, que passaram a comentar com os moradores da aldeia, onde moram cerca de 190 famílias kulina.

Na região, o posto mais próximo da Fundação Nacional do Índio (Funai) está no município de Eirunepé (AM), que fica dois dias de viagem de barco até Envira. O administrador da Funai no Amazonas, Edgard Rodrigues, informou nesta sexta-feira que acionou o funcionário do órgão em Eirunepé para se deslocar ao município onde ocorreu o crime.

"A princípio, vamos fazer um trabalho de caráter indigenista para fazer o diagnóstico da situação. Se houver a necessidade, vamos pedir força policial federal", disse o administrador.

Pelas informações dadas por policiais de plantão na delegacia de Envira, um grupo de índios se mantém na frente do prédio onde se encontra preso o índio Macaquinho, único que foi detido.

O prefeito de Envira, Rômulo Matos, disse que este é mais um caso relacionado ao alto índice de alcoolismo dentro da comunidade indígena Cacau, que fica a 4 km da sede do município.

"Isso tem trazido muita preocupação para nós, porque não há uma representação da Funai na cidade", disse Rômulo Matos. "Já fizemos várias denúncias e nada foi feito pelas autoridades.".

Envira fica na divisa do Amazonas com o Acre. Só há acesso regular ao município por barco. De avião, somente indo a Rio Branco (AC) ou Eirunepé (AM) e fretando uma aeronave.

Errata: Diferente do que foi publicado anteriormente pelo Terra no título da notícia Índios são indiciados após canibalismo em aldeia do AM, no dia 6 de fevereiro, às 15h09, os índios foram indiciados por homicídio, e não por canibalismo. A informação foi corrigida no mesmo dia, às 16h16.

Foto ilustrativa da aldeia dos índios Kunira 

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