Quinta-feira, 27 de agosto de 2009 - 05h28
Quem ousa entrar numa floresta misteriosa, desconhecida e ameaçadora já parte com a pinta de herói. Um ato de coragem sempre ilustra uma biografia com letras douradas. O autor da façanha, o feito heroico e as condições em que tudo acontece vêm fornecendo sistematicamente ricos subsídios à literatura e ao cinema.
Novos feitos heroicos, hoje, estão ligados, sobretudo à esfera científica, pois invadir a mata e trucidar índios, como nos faroestes de John Wayne, não é considerado heroísmo, mas genocídio. Não é de graça que Indiana Jones, um dos mais cultuados heróis cinematográficos, seja um cientista. Como se fossem novíssimos Indianas Jones, um grupo de cientistas veio se credenciar recentemente a estrelar uma próxima superprodução ao do cinema, ao encontrar não apenas uma cidade perdida, como ocorreu há pouco na Itália ou costuma acontecer nos filmes do gênero, mas uma rede de cidades perdidas na Amazônia.
Para esses novos heróis das descobertas, uma vasta região da floresta amazônica situada dentro das fronteiras brasileiras abrigou um complexo de habitações antigas nas quais moravam cerca de 50 mil pessoas por volta do século XIII.
Trata-se de um conjunto de pequenos vilarejos ligados por uma complexa rede de estradas idênticas, sempre apontando do Nordeste para o Sudoeste (em harmonia com o solstício de verão), e conectadas por uma praça central. Os pesquisadores também encontraram vestígios de represas e reservatórios de água artificiais.
As cidades enfocadas – duas principais e 13 menores –cobrem com suas interligações uma área total de mais de 20 mil quilômetros quadrados. Os pesquisadores estimam que a população de cada cidade era de 250 a 2.500 habitantes.
Neste momento, segue em curso na Amazônia um trabalho que cumpre todo o ciclo da pesquisa: vai desde a escavação até o estudo do material coletado pelos mais modernos meios científicos, em busca de respostas para os mistérios antigos e soluções para problemas atuais.
Talvez o cinema não mostre, mas os heróis científicos, que com seu trabalho constroem uma biografia capaz de futuramente figurar em filmes sobre a realidade das novas descobertas foram auxiliados em suas pesquisas pelos nativos Kuikuro, membros de uma tribo de índios da Amazônia que descendem dos moradores daquelas construções.
Até a tribo dos Kuikuro fazer a revelação, os vestígios dessas cidades desaparecidas eram praticamente invisíveis.
Fonte: Carlos Sperança
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