Segunda-feira, 21 de junho de 2021 - 13h51
O indicador
Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado hoje (21) pela Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ficou em 67,5 pontos,
revelando alta de 2,1% em junho, considerando o ajuste sazonal. De acordo com a
CNC, apesar do aumento, esse foi o menor nível desde agosto de 2020 (66,2
pontos) e o pior junho da série histórica iniciada em 2010. Em comparação a
junho do ano passado, o ICF baixou 2,6%.
A economista da CNC
responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, disse a Agência Brasil
que todos os indicadores tiveram crescimento. “Todos eles colaboraram de alguma
forma”. Apontou que as famílias registraram expectativas positivas sobre o
mercado de trabalho tanto no curto quanto no longo prazo, o que permitiu a
retomada no consumo. O ICF de junho repetiu o número obtido em maio, mas teve
uma melhora em função do ajuste sazonal, explicou a economista. Catarina chamou
a atenção para a parte do emprego, que foi o maior indicador do mês. “Tanto o
emprego atual, como em perspectiva profissional tiveram aumento”.
Segundo ela, isso
tem a ver com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
que estão vindo positivos nos últimos meses. “ Isso está animando os
consumidores e a renda atual também, que teve crescimento com o auxílio
emergencial, que está sendo disponibilizado e está amenizando as dificuldades
das famílias, incentivando o consumo”.
Retomada
O indicador de
renda atual cresceu 1,5% no mês, mesmo atingindo seu menor nível histórico
(74,2 pontos). Por outro lado, o indicador de perspectiva de consumo (64,3
pontos), que apresentou o maior avanço em junho (+6,5%), teve redução na
percepção de menor expectativa de compra (56,9 pontos). Enquanto isso, o
indicador de emprego atual permaneceu como o maior índice do mês (86,4 pontos),
seguido por perspectiva profissional, com 76,3 pontos.
Para que haja uma
retomada do consumo, Catarina Carneiro da Silva afirmou que a população precisa
estar totalmente vacinada. “Para reativar totalmente o consumo, as pessoas que
estão inseguras para sair precisam estar vacinadas e precisam estar seguras
também em relação à economia, ter seu emprego e seu salário normalizado. Só com
vacinação que tudo vai se normalizar e as pessoas vão poder consumir tanto
quanto gostariam”, sinalizou.
De acordo com a
pesquisa da CNC, do total de 18 mil famílias consultadas, a maioria dos
entrevistados (43,2%) apontou que a renda de sua família piorou em relação ao
ano passado, contra 42,9% no mês anterior e 37,9% em junho de 2020. No entanto,
com o ajuste de sazonalidade, o índice apresentou crescimento de 1,5%. A maior
parte dos entrevistados (35,5%) respondeu que se sente tão segura com seu
emprego quanto no ano passado, maior percentual da série histórica e uma
proporção acima do mês anterior (34,3%) e do que em junho passado (31,3%). Ao
contrário de maio passado, quando o item havia sido destaque negativo, em junho
o tema voltou a ser o maior marco do mês.
Catarina lembrou
que a pandemia começou no Brasil em março de 2020 e, em junho, o país já estava
com problemas no mercado de trabalho. “Então, é uma melhora mas, de qualquer
maneira, bom mesmo seria quando chegasse na parte mais segura”. Disse que, em
fevereiro, a maior parte das famílias se sentia insegura. De março em diante,
essa parcela passou a se tornar mais segura e maioria. “Ou seja, a gente já
está melhorando. Desde então essa parcela vem melhorando e se sobressaindo. O
mercado de trabalho está se fortalecendo e puxando o consumo”.
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