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Conexão, empatia e propósito são valores destacados na Feira do Empreendedor para o segmento de alimentação

No quarto dia do evento promovido pelo Sebrae, a empresária paulista Janaína Rueda compartilhou experiências e conversou com visitantes sobre as tendências para o setor no próximo ano


Conexão, empatia e propósito são valores destacados na Feira do Empreendedor para o segmento de alimentação - Gente de Opinião

“Os negócios que estão dando certo e vão continuar crescendo em 2022 são aqueles que conseguem apresentar um propósito e estabelecer conexões”. Essa foi a principal reflexão feita pela empresária paulista Janaína Rueda, no painel realizado na tarde desta terça-feira (26), na Feira do Empreendedor 2021. Janaína, que é proprietária de cinco pequenos negócios de sucesso no segmento de alimentação, localizados no Centro da capital paulista, compartilhou aprendizados conquistados no período da pandemia e antecipou algumas tendências que ela observa nesse mercado.  A Feira do Empreendedor, que termina nesta quarta-feira, teve 110 mil inscritos e uma média diária superior a 15 mil visitantes, somente nos três primeiros dias do evento, com quase 110 mil atendimentos e 180 reuniões de negócio efetivadas.

“O grande sucesso vem das grandes conexões. E essas conexões começam a dar resultado quando você conta sua própria história. Você tem que conhecer cada pedaço do bairro onde está o seu negócio. Precisa se perguntar por que eu vou investir nesse local? Quais são os desejos das pessoas?”, comenta Janaína. “Meus cinco empreendimentos estão todos no centro de São Paulo, que é o lugar onde eu nasci e fiz a minha história. Onde minha mãe e minha avó passaram”, ressalta a empresária.

Janaína lembrou da importância de uma tendência do mercado consumidor que se consolidou na pandemia e tende a ser fortalecer, não apenas no segmento de alimentação: “as empresas que dão certo são as que têm um propósito, para além de oferecer um produto ou serviço. Não existe a possibilidade de você trabalhar só pelo dinheiro”. Ela lembra que nos anos 80 a comida industrializada ganhou muito espaço nos restaurantes e nos últimos anos, tem havido um movimento de resgate de uma alimentação mais genuína, menos processada, mais natural. “Esse é um legado da pandemia. As pessoas não querem sair de casa para comer um prato feito com molho industrializado.  O consumidor quer, cada vez mais, saber a procedência e a história por trás de cada produto. Por isso eu insisto tanto na importância de oferecer uma alimentação melhor, seja qual for o segmento em que você atua, restaurante, café, sorveteria, etc. Tudo o que você puder produzir dentro do seu negócio, sem corantes, sem conservantes... desindustrializando a comida, é o que vai dar um propósito à sua empresa”, destaca Janaína.

A empresária lembrou da dinamicidade do mercado de alimentação, que é muito dinâmico e em constante transformação. “A gente precisa olhar sempre para frente, pensar no resgate da comida brasileira, aprender a administrar os nossos medos e estarmos prontos para os próximos desafios”, comenta. Ela conta que administrar cinco negócios pequenos (com no máximo 75 lugares) e diversificados, foi uma das chaves para que conseguisse superar a crise. Além disso, ela ressalta a importância de outros aprendizados, como a introdução do serviço de delivery e o trabalho com a reserva de mesas, iniciado com a reabertura da economia após o lockdown.  “Eu consegui restaurar os meus negócios, com algumas ótimas mudanças. Eu entrei no mercado de delivery, que era algo que a gente queria atuar, mas não conseguia fazer da forma que a gente queria. Com a pandemia, a gente não tinha como vender de outra forma, e acabamos transformando esse serviço em um novo negócio. Nós também não sabíamos fazer reserva de mesa. A gente não acreditava que fosse dar certo porque essa é uma cultura que só víamos nos EUA e na Europa. Mas, com a crise, nós passamos a trabalhar desse modo e as empresas acabaram ficando mais organizadas”, lembra Janaína.

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