Porto Velho (RO) quinta-feira, 23 de maio de 2024
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Gente de Opinião

Carlos Henrique

Dilma tem reeleição garantida


 
Camargo Corrêa deixa Jirau
Nota de esclarecimento
 
“A Construtora Camargo Corrêa esclarece que está executando as obras civis da Usina Hidrelétrica Jirau conforme determina o projeto e as condições estabelecidas em contrato e que a informação divulgada em contrário é improcedente.”
 
Assessoria de Imprensa da Construtora Camargo Corrêa
 
 
Recebi e publico, como sempre faço, a nota curta e grossa da Construtora Camargo Corrêa a respeito das especulações sobre seu afastamento das obras da Hidrelétrica de Jirau. De fato, a empreiteira pretende cumprir integralmente seu contrato, que expira no fim de 2014. A desmontagem do canteiro de obras do “lado de lá” do rio (margem direita, sentido Porto Velho-Jirau) destina-se à abertura de espaço para a instalação de uma empresa de Curitiba (a fonte não soube precisar o nome) que irá operar nas obras das dez novas turbinas a serem instaladas na barragem. Um trabalho que a Camargo não aceitou realizar.
 
A empresa se justifica, explicando que essas novas turbinas não estavam no contrato original, o que é verdade. Mas o fato é que o clima não é bom entre a empreiteira e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil. Como diria o velho colunista Hibrahim Sued, “não convidem para a mesma mesa” as duas empresas, porque “cavalo não sobe escada”. No caso do rio Madeira, quem não sobe são os peixes. Mas isso é assunto que abordarei mais adiante. Com relação ao clima entre Camargo e ESBR, tem a ver com prejuízos sofridos pela empreiteira no quebra-quebra ocorrido naquele suspeitíssimo movimento grevista.
 
A Camargo argumenta que teve de arcar com danos da ordem de R$ 320 milhões. O consórcio tinha seguro, que foi acionado, mas a empreiteira diz que até hoje não viu um tostão, deixando a impressão de que a ESBR recebeu e não repassou. E quem conhece o sistema da Camargo sabe que isso é motivo para guerra declarada. Há quem afirme, entre os próprios dirigentes, que foi esta a causa principal da venda da participação de 9,9% das ações que a Camargo detinha no consórcio, embora as explicações oficiais atribuam a negociação a um acordo prévio entre o grupo.

 
 
Dilma tem reeleição garantida
Por Jorge Serrão – Alerta Total
 
Dilma Rousseff demonstrou que sua reeleição será facilmente conquistada, se depender da mistificadora marketagem. A foto dela sendo tietada pelos seguidores contratados pelo eleitoreiro programa “Mais Médicos” para fazer “Mais campanha” e o lançamento de um espetacular Plano Nacional de Contingência contra Acidentes com Óleo no Mar consagraram a apoteose do engodo e da demagogia.
 
Dilma também reafirmou o triunfo da vontade capimunista da petralhada, ao comemorar o entreguismo de nossas reservas estratégicas de óleo & gás no campo de Libra (a moedinha inglesa). A Presidenta cometeu a sinceridade de afirmar que “não tem por que modificar o papel da PPSA e não tem por que tirar os 30% da Petrobrás” no regime de partilha. No inconsciente, Dilma sabe a verdade: quem vai mandar na operação é a Shell – a transnacional anglo-holandesa que controla, de fato, o setor energético no mundo, a serviço da Oligarquia Financeira Globalitária.
 
Dilma sabe muito bem que a Petrobras e muito menos a estatal inventada para cabidar mais uns empreguinhos para a companheirada terão condições reais de comandar o empreendimento bilionário da exploração de hidrocarbonetos na camada pré-sal. A viabilidade econômica disto ainda não é totalmente clara. Só o futuro da exploração do xisto nos EUA vai mostrar se vale a pena ou não jogar tanta grana na aventura do pré-sal, cuja tecnologia ainda não é totalmente dominada por ninguém. Mas a Shell já garantiu a reserva de óleo e gás para torrar e lucrar na China, se e quando isto for necessário...
 
Enquanto toca a campanha, Dilma e sua turma vão solapando a soberania do Brasil, seja em entrega de campos de petróleo, seja na submissão ao sistema financeiro com a política de juros altos, seja com novos endividamentos externos para financiar a aventura do pré-sal, seja com a desmoralização e falência de equipamentos para as forças armadas, seja com a submissão do País a regramentos transnacionais bolados pelo governo mundial via ONU e por aí vai...  
 
O Brasil já era! Mas a Era do PT parece longe de acabar. A reeleição parece quase inevitável. A Oligarquia Financeira Transnacional ameaçou trocar a petralhada por algum candidato socialista Fabiano, tipo Eduardo Campos, Marina Silva ou Aécio Neves. No entanto, há sinais de que a troca não deva acontecer. A fantoche Dilma está encenando direitinho o teatrinho de seus controladores globalitários. Seu prêmio: mais quatro anos de ilusão no poder.
 
Enquanto isso, Mensalão, Rosegate e outros escândalos menos ou mais votados continuam impunes. E, no quartel do Abrantes, tudo continua como dantes, com todos se preparando para a farsa do Independence Day pela via do globalitarismo. O Brasil já era. Mandará no mundo quem tiver poderio militar, nuclear e econômico. Nosso Brasil, de bomba atômica, só tem os corruptos no Governo do Crime Organizado... Com eles, em parceria com um povo midiotizado e analfabeto funcional, seremos a mesma rica colônia de exploração mantida, como sempre, na miséria.
 
Sem a hegemonia de uma elite moral para mudar as coisas erradas, o Brasil permanecerá condenado a ser e permanente vanguarda do atraso, com o triunfo da vontade capimunista da petralhada e de seus comparsas de negociatas e politicagem.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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