Terça-feira, 13 de novembro de 2018 - 07h55
Participei da entrevista coletiva concedida pelo governador Daniel Pereira, pelo governador eleito Marcos Rocha (acompanhado do vice-governador José Jodan) cujo objetivo era dar início à mudança da administração que sai para a que chega, mostrando os detalhes dos projetos em andamento e das contas a pagar. O evento contou com a presença dos componentes da equipe de transição indicada pelo futuro governador, assessores atuais, aspirantes a assessores e jornalistas.
Jornalistas acompanharam a exposição do governador Daniel Pereira (Foto JCarlos)
Daniel Pereira foi direto ao
ponto, dizendo que as coisas boas do Estado são muitas e que ele preferia falar
dos problemas que serão deixados como herança para a próxima administração, que
começa dia 1º de janeiro de 2019. São sete os desafios que aguardam Marcos
Rocha: 1 – Iperon –
Faltam recursos para pagamento de futuras aposentadorias. O problema começou
quando a Assembleia Legislativa – que não repassava o dinheiro descontado dos
servidores ao Iperon e se auto-anistiou de pagar o que devia, ajudando a
aumentar o rombo do Instituto; outro fator citado por Daniel Pereira foi
que “até o governo Bianco, o Iperon gastava com atendimento médico e não
guardou para a aposentadoria. 2 – Empréstimos do
BNDES – Dinheiro levantado para construção de rodovias,
que ainda não foi pago, em torno de R$ 300 milhões; 3 – Precatórios – O Governo de Rondônia deve
pagar, em decorrência de sentenças judiciais, um valor aproximado de R$ 1
bilhão. Pereira informou que o Estado busca solução para este assunto, pois uma
lei federal determina que todo o saldo de precatórios sejam quitados até 2024.
Ou problema para a próxima
administração é, ainda, a 4 – Dívida do
Estado, que inclui a novela do Beron. O assunto já foi ao
Supremo Tribunal Federal, está pronto para ser julgado, mas o governador Daniel
Pereira entende que a solução será política e não do Judiciário; 5 – Caerd – Este sim é um problema. Foi
solucionado o pagamento dos servidores, que estava atrasado, mas mesmo assim
restam passivos trabalhistas e dívidas cujo montante ninguém sabe! A solução
pode ser a municipalização dos serviços de águas e esgotos. Segundo Daniel,
Porto Velho e outros municípios já requereram a outorga da concessão do
serviço; 6 – PAC – Programa
de Aceleração do Crescimento – Presente de grego. Os
projetos federais oferecidos exigem contrapartidas muito caras e o Estado
não tem capacidade financeira, assim foram priorizadas os projetos de mais
relevância. 7 – Orçamento para 2019 – Vai ser dado conhecimento à equipe de
transição para possíveis propostas de alteração, porém o governador lembrou que
dos R$ 7 bilhões previstos na proposta orçamentária, 92% já estão destinados a
despesas e repasses aos outros Poderes.
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