Sexta-feira, 31 de julho de 2020 - 15h29
O servidor público Charles da Cunha é gerente de enfermagem na Policlina Oswaldo Cruz (POC), em Porto Velho, e há algumas semanas testou positivo para a Covid-19. Com o resultado, a família do servidor, de imediato, seguiu a recomendação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de que, após os servidores públicos que estão na linha de frente no combate à doença sentirem os sintomas, os familiares também devem fazer os exames. A intenção é de que o isolamento inicie o mais rápido possível para evitar a disseminação do coronavírus.
“Eu senti os sintomas da doença, como febre, dor no corpo, cefaleia, coriza durante dois dias, então por isso eu procurei o serviço para fazer o teste. Realizei o tratamento com os remédios indicados pelo médico e retornei as atividades após os 14 dias de isolamento. Desde então, não apresentei mais nenhum sintoma. Todos da minha residência adquiriram o vírus, minha esposa e meus dois filhos. O de três anos foi encaminhado para o Hospital Infantil Cosme e Damião”, conta Charles da Cunha.
Assim como ele, outros servidores e familiares com suspeita e sintomas passam por consultas e exames em uma ala específica dentro da Policlínica, no Laboratório Covid-19 do Servidor. A assistência médica acontece desde o dia 24 abril.
De acordo com dados internos do sistema de atendimento, foram coletados cerca de três mil testes rápidos para a Covid-19, e uma média de três mil consultas médicas.
“Esse plano é para ajudar os servidores que atuam na linha frente no combate ao coronavírus, como da saúde, segurança pública, englobando policiais militares, bombeiros, policiais civis, policiais penitenciários, e todos seus respectivos familiares. Mas, com certeza, acolhemos familiares de terceiros em determinadas ocasiões, mas isso foge um pouco do fluxo natural que foi organizado. Felizmente, por outro lado, nunca deixamos de atender aquele paciente que pede socorro”, disse o diretor técnico da Policlínica, Cristopher Teixeira Rosa.
ATENDIMENTO ISOLADO
Os testes e consultas para à Covid-19 acontecem em uma ala separada para evitar o contágio com os demais pacientes que são classificados como grupos de riscos e que também são atendidos na unidade de saúde. “Alguns serviços estão sendo mantidos, são chamados como serviços essenciais, mas é até difícil mensurar essa palavra porque todos são essenciais. Demos continuidade aos programas importantes para a população como: atendimentos aos portadores de hanseníase, tuberculose, pacientes soros positivos ou HIVs, hepatites C, transplantados dos programas renais, acolhimento de uma parte do ambulatório do Cemetron, pré-natal de alto risco, distribuição de bolsas de colostomia, consultas de leishmaniose, e parte dos serviços de oncologia do Hospital de Base e atendimento de urgências e emergências em otorrinolaringologia”, garante a diretora geral da Policlínica, Sinara Messias.
Diariamente as dependências do setor são sanitizados três vezes para que reduza a possibilidade do contágio da doença entre os servidores e pacientes. A enfermeira chefe, Aline de Brito, é a coordenadora do Laboratório. Mesmo estando todos os dias em contato com positivados para o coronavírus não contraiu a doença. “Tem que estar sempre atenta, lavando bem as mãos com água e sabão, além do álcool 70% e evitar de tocar nos olhos, no nariz e máscara, até hoje está dando certo”.
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