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Saúde

Primeira paciente a passar pela cirurgia bariátrica após início da pandemia fala da expectativa de melhor qualidade de vida


Maria Alvaneide foi a primeira paciente a ser submetida à cirurgia bariátrica - Gente de Opinião
Maria Alvaneide foi a primeira paciente a ser submetida à cirurgia bariátrica

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) iniciou na última segunda-feira (9) as cirurgias bariátricas, que fazem parte do programa de combate à obesidade implantado pelo Estado, no Hospital de Base, em Porto Velho, que é referência em tratamento de alta complexidade no Estado. A primeira paciente a ser submetida à videocirurgia bariátrica, que marcou o retorno dessa especialidade cirúrgia, supsensa em decorrência da pandemia do coronavírus, foi Maria Alvaneide, de 53 anos.

A paciente estava há três anos na fila de espera. “O sentimento é de gratidão, além de um sonho que finalmente se concretizou”, essas foram as primeiras palavras da paciente, após o procedimento. Depois da cirurgia, Maria Alvaneide ficou cheia de boas expectativas de ter uma melhor qualidade de vida. Agradeceu toda a equipe médica pela atenção e cuidado.  “Só tenho gratidão. Para quem está nessa luta aguardando pela cirurgia, digo que nunca desista e não perca as esperanças. Tudo é no tempo de Deus e na hora certa chegará a sua vez”, disse.

Operação aconteceu via videocirurgia

O médico especialista no método de incisão por videolaparoscopia e coordenador do programa, Oziel Júnior, conta que tudo ocorreu bem no primeiro procedimento. Ele explica que esse método é mais seguro para o paciente. “Não houve a necessidade de ‘corte’ na barriga da paciente, sendo uma cirurgia fechada. No método de cirurgia aberta, o paciente passa, necessariamente, pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o risco é muito maior, inclusive de contrair infecções”.

O secretário da Sesau, Fernando Máximo, conta que, por causa das regras sanitárias impostas durante o período de pandemia, as cirurgias bariátricas foram suspensas em Rondônia e no Brasil. “As filas aumentaram muito durante a pandemia, mas agora estamos trabalhando intensamente para reduzir essas filas e, assim, possamos dar um atendimento de qualidade aos nossos pacientes”.

Máximo relata ainda a dificuldade para comprar medicamentos e kit de intubação no Brasil. “Para a realização deste procedimento é preciso anestesia geral, ficando o paciente intubado. Sanando essas dificuldades, foi possível realizar o retorno das cirurgias bariátricas. Rondônia é um dos primeiros estados do país que retomam essa especialidade”, concluiu.

Atualmente, a média brasileira de espera na fila do serviço público de saúde é de pelo menos cinco anos. A cirurgia bariátrica foi listada pelo Ministério da Saúde como um dos procedimentos eletivos essenciais e que deve ser priorizada na saúde pública e suplementar.


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