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Saúde

Chuvas aumentam o risco de malária e dengue em Porto Velho


No período das chuvas doenças como a malária e a dengue geram preocupação pelo fato dessas serem transmitidas por mosquitos que tem seus ciclos dependentes da água. O número de casos de dengue no período de janeiro a agosto de 2011 chegou a 320 e de malária 10.884, uma redução de 5382 (1681%) dos casos de dengue e 4.623 (29.8%) de malária se comparado ao ano passado. Os resultados positivos foram adquiridos devido a postura da prefeitura de Porto Velho por meio da secretaria municipal de Saúde de agir de forma preventiva no intuito de evitar a proliferação dos mosquitos e trabalha de acordo com as especificidades de cada doença. “Estamos tomando todas as providências para que não se repita a epidemia de dengue que ocorreu em 2009, e diminuir os casos de malária no município. Este ano tivemos uma grande melhoria dos índices com relação às duas doenças, no entanto é preciso que toda a população tenha consciência e faça a sua parte tirando os focos de aedes aegypti e evitando estar próximos rios ao amanhecer e ao anoitecer, horário de pico da malária. A Semusa está enviando agentes comunitários que vão às casas e fazem orientações alertando aos moradores”, afirmou o secretário adjunto da Saúde, Luiz Eduardo Maiorquin.

A malária é uma doença típica de áreas rurais, sítios, e localidades próximas de rios, mas pode ocorrer também na cidade, a malária urbana em localidades conhecidas como fronteiras entre zona rural e urbana. “A prevenção é feita através do que chamamos de atividade de bloqueio, o mosquito que transmite depende do homem para ser o hospedeiro, e ao picar uma pessoa com essa doença irá transmitir para outros dentro da mesma casa, então trabalhamos com uma equipe que recolhe a lâmina leva para análise e ao ser diagnosticado é enviado a um agente que borrifará veneno em toda a residência para que mate-se os mosquitos causadores da doença”, disse Maiorquin. Ainda segundo ele durante todo o ano de 2011 foram distribuídos mosquiteiros repelentes que são impregnados de um produto que mata e afasta os insetos. Outra forma de evitar a malária.

No caso da dengue, em Porto Velho o perímetro que compreende os bairros centrais até o bairro Nacional são os que mais possuem casos da doença, a prefeitura está trabalhando também de forma preventiva na intenção de evitar que a comunidade contraia a doença e lote as unidades de saúde. A ação consiste na eliminação de criadouros, por meio da distribuição de folderes incentivando a população a ajudar a acabar com esse perigo em Porto Velho, nele contém uma série de locais que podem propiciar o mosquito, dá orientações de como a própria população pode agir e alerta que o ovo do mosquito resiste mais de um ano fora d’agua. A intenção é sensibilizar os moradores de que os criadouros em sua maioria estão dentro da própria casa.

Existem na Região Norte três tipos de dengue e se a pessoa já pegou um dos tipos, adquire anticorpos e não pega mais aquele tipo, no entanto ainda está propício a pegar os outros dois tipos. “A associação de diferentes tipos ou a imunidade baixa do doente pode acarretar na conhecida dengue hemorrágica, causadora de muitas mortes”, disse Maiorquin.

Fonte: Rebeca Barca
Foto: Medeiros


 

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