Quinta-feira, 31 de agosto de 2006 - 16h19
"Não temos dúvidas. Já estamos no segundo turno", diz Fátima Cleide em Cacoal
Durante um almoço na diocese de Cacoal, logo após uma carreata que reuniu mais de 300 veículos que percorreu 20 quilômetros pelos principais bairros do município, a candidata ao Governo de Rondônia, senadora Fátima Cleide agradeceu às 800 pessoas que participaram do evento em apoio a sua candidatura e declarou, "nós já estamos no segundo turno e vamos ganhar essa eleição".
Acompanhada dos candidatos Nério Bianchini (deputado federal), Néri Firigolo (deputado estadual) e Toninho Mazzioli (deputado estadual), além do prefeito de Ministro Andreazza Gervano Vicent e vereadores da região, a senadora lembrou que, mesmo suspeita, a pesquisa do Ibope já a coloca em segundo lugar, e acrescentou, "nós sabemos que os números apresentados não refletem a realidade. Temos andado por todo o Estado e percebemos que o povo já abraçou nossa candidatura porque a população quer uma Rondônia melhor e mais justa. Queremos fazer nosso povo sentir orgulho de ser rondoniense. Chega dessa sujeirada. Chega de vermos o nome do Estado jogado na lama, por autoridades e políticos que não possuem o menor compromisso com a população e sim com seu próprio bolso. Chega de termos dirigentes truculentos que não respeitam sequer autoridades religiosas e querem jogar nos outros a responsabilidade de suas falhas. Rondônia merece respeito e a população quer isso. A partir de 2007, a auto-estima de nosso povo vai melhorar porque teremos um governo responsável e atuante, realmente preocupado com os problemas enfrentados pela sociedade", enfatizou a candidata.
A candidata destacou ainda que durante essa campanha vem ouvindo diversas queixas da população nas mais diversas áreas sociais, como saúde, educação e segurança e acrescentou, "eu já fiquei na porta do pronto socorro João Paulo II com um filho nos braços ardendo em febre, sem médico e sem uma maca sequer. Tive que deitar meu filho em uma caixa de papelão e aguardei a noite inteira para ser atendida. Eu já tive que enfrentar fila em porta de escola para conseguir matricular meus filhos. Eu conheço a realidade dessa população, afinal nasci em Porto Velho a 43 anos e sempre fui assalariada. Sempre tive muito orgulho disso e quando acabarem meus mandatos, terei o maior prazer em voltar para a sala de aula e ensinar aos meus alunos tudo que aprendi na vida pública. Me chamam de 'professorinha' como se isso fosse um termo pejorativo. Pois para mim é motivo de muito orgulho", finalizou.
A tarde a senadora seguiu para Ministro Andreazza, onde reuniu-se no bosque municipal com cerca de 200 moradores da zona rural e professores da rede pública de ensino.
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