Terça-feira, 8 de abril de 2025 - 14h32
Ocorreu na última
segunda-feira (07), no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de
Rondônia, a Audiência Pública que debateu a alta no preço do combustível no
estado. Solicitada pelo deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), a audiência
foi marcada por um debate importante para o estado, especialmente para o
município de Porto Velho.
O deputado Alan Queiroz destacou a importância da realização desta Audiência
Pública, sendo esta uma forma de evitar que a população seja explorada devido à
alta dos preços dos combustíveis. “É necessário debater sobre a alta no preço
do combustível no estado e, além disso, realizar fiscalizações se torna
essencial para garantir que os postos de combustíveis estejam operando de
maneira justa e legal, protegendo assim o consumidor de práticas que possam
prejudicar sua economia. A audiência tem o objetivo de manter a transparência e
entender o motivo da alta no preço do combustível”, disse.
Durante a audiência, os participantes puderam debater sobre este assunto tão
importante não apenas para os presentes, mas também para a população que
precisa de esclarecimentos sobre o elevado preço do combustível. Dentre os
presentes, compondo a mesa, o vereador Breno Mendes relatou que visitou cerca de
85 postos de combustíveis e pôde concluir que todos praticavam o mesmo preço.
“Começamos a verificar todos os postos de combustíveis e, desde o dia 4 de
janeiro, visitamos 85 postos e, por incrível que pareça, todos estavam
exatamente com o mesmo valor, o que é estranho. Posso falar com clareza que,
devido a este acontecimento, é possível que exista sim um cartel de combustível
no estado de Rondônia. O preço dos combustíveis em Ariquemes estava mais barato
que em Porto Velho, sendo que, tanto para Porto Velho quanto para Ariquemes, o
combustível chegou por meio do Rio Madeira. Ariquemes está mais distante do que
Porto Velho e pratica um preço menor, algo que levanta questionamentos, pois
essa matemática não fecha”, afirmou.
Por outro lado, o vereador Adalto de Bandeirantes, que também é comerciante no
ramo de combustíveis, afirmou que não há preços idênticos em relação ao
combustível. Durante seu discurso, o vereador também explicou vários pontos
importantes sobre como é realizada toda a logística do combustível, sobre os
preços e dados numéricos, além de esclarecer, em sua longa fala, a composição
de custos para se chegar ao preço de venda na bomba, afirmando novamente que
não se pratica o mesmo valor em todos os postos de combustíveis do município de
Porto Velho.
Representando o Ministério Público do Estado de Rondônia, a promotora de
Justiça, Daniela Nicolai, esclareceu alguns pontos importantes.
“Corriqueiramente os consumidores reclamam do preço do combustível, e é
importante mencionar que não existe tabelamento de preços, os preços são
livres. Para se identificar uma prática de cartel, é necessário realizar uma
investigação, e infelizmente não temos ‘perna’ para isso, sendo difícil
comprovar a cartelização do mercado de postos de combustíveis. Já tivemos
situações em que recebemos a denúncia de que um proprietário de posto de
combustível reduziu o preço em um real, e foi perseguido por donos de outros
postos, o que caracteriza um possível cartel”, concluiu.
O deputado Alan Queiroz também criticou a ausência de pessoas que foram
convidadas a se fazerem presentes na referida Audiência, e que sequer
justificaram a tal ausência. “Quero fazer aqui um registro de repúdio a algumas
pessoas que foram convidadas e sequer se manifestaram com algum documento ou por
meio de um ofício, justificando o motivo de não se fazerem presentes. Isso
mostra claramente a falta de respeito não somente com esta casa de leis, mas
com toda a população do estado de Rondônia”, ressaltou.
Por fim, a ocasião foi uma forma de entender o que se passa de ambos os lados,
tanto do empresário dono de postos de combustíveis quanto dos consumidores, a
fim de buscar soluções que favoreçam a todos. Concluindo a sessão, o deputado
Alan Queiroz adiantou que irá fazer um requerimento solicitando aos órgãos a
união de forças para realizar uma força-tarefa, com o objetivo de realizar
fiscalizações e coibir essa prática no município, impedindo que a população
seja lesada com a alta no preço do combustível.
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