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Política - Nacional

Líder admite que saída da ministra se deve a algumas tensões


  
Iolando Lourenço
Agência Brasil


Brasília - O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), admitiu que a saída da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se deve a algumas tensões "naturais num país em desenvolvimento e com as dimensões do Brasil".

"Sua saída tem alguma coisa a ver com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Amazônia [Plano Amazônia Sustentável]. Algumas tensões vinham sendo acumuladas com a área de infra-estrutura. Essas tensões chegaram ao ponto de extravasar", afirmou.

O líder disse que outros motivos que levaram a ministra a entregar o cargo foram "queixas na área de infra-estrutura, o ritmo para autorização de licença ambiental, o posicionamento dos órgãos e agora a questão do lançamento do PAC da Amazônia", com a escolha do ministro Mangabeira Unger, da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, para coordenar parte dos trabalhos.

Rands disse que o pedido de demissão da ministra é uma perda para o Brasil e para a imagem do país internacionalmente.

O líder do PSDB, deputado José Anibal (SP), também considerou ruim para o Brasil a saída da ministra. "Foi uma surpresa. Marina tem prestigio forte internamente e externamente. É uma pessoa que soube rever posições, compatibilizar posições anteriores com situações presentes. No fundamental manteve o compromisso com o desenvolvimento sustentável e com o meio ambiente", disse.

De acordo com o tucano, a ministra deixa a pasta por não ter mais "guarita", mais acolhimento no governo, "naquilo que ela julga básico e fundamental em matéria de preservação e principalmente no que se refere à Amazônia".

Anibal defende que o novo ministro tenha mais capacidade de realização do que teve a ministra Marina Silva.

Para o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, André de Paula (DEM-PE), o lançamento do Plano Amazônia Sustentável (PAS), com a indicação do "teórico ministro Mangabeira Unger, foi a gota d'água, prenúncio de uma morte anunciada".

De acordo com André de Paula, o PAS repercutiu como "um arremedo de planejamento, requentamento de um conjunto de medidas que mal vinham sendo implementadas pelo governo, apesar do esforço da ministra", que travou luta em defesa das questões ambientais.

O deputado anunciou que vai colocar amanhã (14) em votação na comissão requerimento do deputado Nilson Pinto (PSDB-PA) convocando o ministro Mangabeira Unger para explicar o PAS.

 


 

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