Segunda-feira, 5 de maio de 2014 - 18h23
A Operação Tolerância Zero, realizada por policiais da Companhia de Trânsito- Ciatran, da Polícia Militar, em parceria com órgãos como o Departamento Estadual de Trânsito – Detran, Eletrobras e secretarias municipais de Trânsito, Saúde e Meio Ambiente, na noite de sábado, em casas noturnas da capital, resultou na prisão de quatro pessoas, sendo três delas por furto de energia e uma por dirigir embriagado. Também houve a apreensão de bebidas. O resultado foi positivo, segundo avaliou o major PM Cristiano Lisboa, comandante da Ciatran. A fiscalização apurou denúncias de tráfico de drogas, crimes contra o meio ambiente e desrespeito ao Código de Posturas, entre outras irregularidades.
A fiscalização utilizou ainda policiais do 1º BPM – Batalhão de Polícia Militar, COE – Companhia de Operações Especiais, que abordaram 300 pessoas que estavam nas proximidades das casas noturnas. O gerente de um estabelecimento foi preso e encaminhado à Central de Polícia porque o volume do equipamento som do empreendimento ultrapassava o limite estabelecido por lei. O balanço da Operação Tolerância Zero foi apresentado na tarde desta segunda-feira, 5, à Imprensa.
Perturbação
As denúncias formuladas por moradores relataram que nos locais fiscalizados havia venda de drogas, porte ilegal de armas, venda de bebidas alcoólicas a jovens menores de idade, além de perturbação do sossego dos moradores e infrações de trânsito.
Segundo o major Cristiano Lisboa, foram abordados 86 veículos, sendo 34 motos e 52 carros. Foram feitas 50 autuações a motoristas por infrações diversas e recolhidas 11 motocicletas por apresentarem irregularidades.
Trânsito
O major Lisboa destaca que foram registrados, neste ano, oito ocorrências de morte por acidentes no trânsito e que em todas havia como ingrediente a imprudência. “Temos conseguido reduzir o número de óbitos e isto também representa menos pessoas nos hospitais, menos gastos com internação e economia em danos materiais”, diz ele.
A fiscalização no trânsito já foi responsável, neste ano, pela prisão de 250 pessoas que dirigiam seus veículos embriagadas. Segundo o major Lisboa, a atuação da polícia nas ruas não será reduzida. “Vamos continuar atuando, mas apenas fiscalizar não vai mudar o quadro atual. É necessário o envolvimento da sociedade, é preciso ter vontade para fazer as mudanças”, acrescenta.
Defensor da educação de trânsito nas escolas, major Lisboa destaca que é preciso conscientizar as crianças para que sejam melhores motoristas no futuro. Os condutores de veículos que estão nas ruas, atualmente, podem ser alcançados, segundo ele, por palestras nas universidades.
Faculdades
O policial diz que a violência no trânsito deveria se tornar assunto recorrente nas faculdades, onde podem ser debatidas as melhorias para o futuro.
O comandante da Companhia do Trânsito também lamenta o fato de não haver uma política de mobilidade urbana em Porto Velho, onde a frota de 250 mil veículos tem média de quase um veículo para cada dois habitantes. “Este é o momento oportuno para preparar nossa estrutura de tráfego para o futuro”, adverte.
Além de acentuar que o motorista da capital não tem educação para uma responsabilidade desta envergadura, o major Lisboa cita o estresse como um dos fatores que tornam as ruas da cidade muito perigosas. “Isto decorre de diversos fatores, às vezes até problemas familiares”, conclui.
Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
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