Terça-feira, 19 de agosto de 2008 - 13h22
O denunciado Waldecy Pereira de Freitas, 41, acusado de co-participação em tentativa de homicídio contra policial rodoviário federal, vai a julgamento na próxima quarta-feira, dia 20, a partir das 08 horas, no auditório do Fórum Jarbas Nobre, da Justiça Federal. O réu é natural de Campanário/MG e responde ao processo criminal nº 1994.41.00.000323-3, que tramita na secretaria da 3º Vara da Seção Judiciária do Estado de Rondônia. Tendo o magistrado Élcio Arruda na presidência e na condução dos trabalhos, o Tribunal do Júri da Justiça Federal irá apreciar e julgar a conduta do réu frente à denúncia feita pelo Ministério Público Federal de que ele atentou contra vida de um policial federal juntamente com seu comparsa Lázaro de Souza Viana.
O crime ocorreu no ano de 1998, por volta das 18 horas, na BR-364, defronte à Barraca do Mineiro, próximo a uma parada de ônibus, sentido Porto Velho-Rio Branco. A vítima, policial rodoviário federal Alex Carvalho do Nascimento, aguardava a passagem do coletivo urbano que faz a linha Centro-Universidade Federal, quando foi avistado pelos denunciados Waldecy e Lázaro de Souza Viana, que passavam de automóvel pela região. Ao atender o chamado de Lázaro, que estacionou o veículo próximo à parada de ônibus e chamou a vítima, o patrulheiro foi repentinamente alvejado com vários tiros efetuados pelo
criminoso. Todavia, o policial federal, mesmo atingido, sacou sua arma e também atirou em direção ao agressor, atingindo-o. O denunciado Waldecy assumiu o comando do veículo e em seguida empreendeu fuga. O fulminante ataque ao patrulheiro rodoviário federal deveu-se ao fato de, um ano antes, em maio de 1997, a mulher de Lázaro ter sido morta numa operação montada pela Polícia Rodoviária Federal para interceptar contrabandistas. Ela estava a bordo do Santana, placa AF 2910, quando o denunciado furou a barreira policial e os agentes federais dispararam em direção ao veículo, atingindo mortalmente sua esposa, Valdenora Ferreira de Oliveira. Motivado por espírito de vingança, Lázaro tentou ceifar a vida do policial rodoviário federal.
A tese do Ministério Público Federal é de que, apesar de não ter sido o autor dos disparos que colocaram a vida da vítima em perigo, o pronunciado Waldecy de Freitas contribuiu para a realização do delito, pois sabia do plano assassínio de Lázaro e a ele aderiu. O Procurador Federal Heitor Alves Soares atuará na acusação durante a sessão de julgamento. A defesa, por seu turno, sustentará que o fato de estar de carona com o autor do atentado não pressupõe que o réu tivesse conhecimento dos planos de Lázaro Viana que se encontra fugitivo da justiça. Para fazer defender o co-réu Waldecy, foi nomeado pelo juízo o advogado Aluízio Antônio Fortunato.
O júri popular tinha sido adiado porque o réu deixou de comparecer em juízo. Desta vez ele será realizado sob o comando da nova lei do tribunal do júri, nº 11.689/80, que prevê a realização do julgamento mesmo que o réu esteja ausente.
Fonte: Ascom/JF
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