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Orlando Cavalcante Pereira da Silva Junior

A maioridade do amor


A maioridade do amor - Gente de Opinião

Em tempos de quarentena, resolvi divagar sobre o amor.

Aquele amor que consegue superar chatices, emburramentos, beicinhos, distâncias e caras feia de ambos.

Em peno 2020, costumo relembrar o passado, e o mais interessante – gosto de brincar com números – e, não é por acaso que 2002 é formado pelos mesmos números de 2020.

O amor supera também a inveja, a ira, o terror, a antipatia, a ganância de quem, estando perto, porém não próximo não aceitam que pessoas se amem.

Não se fala somente de coisas que foram ruins ou tristes pois na maioridade do amor, também, temos chamegos, carinhos, beijinhos, conchinhas, sorvetes, marmitinhas, colinhos, emoções, aplausos e toda sorte de coisas boas.

Os mais enamorados chamam as comemorações de bodas – claro que, mais especificamente, para casamento.

Casamento?

Sim, casamento.

União, enlace, já que alguns acham que casamento é apenas quando que celebrado “no civil” ou “no religioso”, esquecendo-se que, que cada cultura ou religião apresenta características particulares e significados distintos sobre o casamento e, ao meu humilde entender, casamento pode ser a junção de duas pessoas que, embora longe, estão sempre perto, dividindo choros, sorrisos, acertos, erros, vitorias e derrotas em uma perfeita simbiose de almas.

Então podemos dizer que, mesmo as pessoas que não estão juntas podem celebrar bodas de alguma coisa.

Amigos podem celebrar as bodas e... acho que inimigos também – embora acredite que inimigos jamais iriam comemorar alguma coisa em conjunto.

O termo “boda” vem do Latim “vota”, que significava algo como “promessa”, e hoje se refere aos votos matrimoniais. Mais utilizada no plural, a expressão “bodas” diz respeito ao aniversário de casamento, seja ele civil ou religioso, e é acompanhada por um item que varia ano após ano, embora eu insista em dizer que podemos celebras outros tipos de bodas sem ser exclusivamente do casamento na perfeita acepção da palavra.

Com o passar do tempo, diversas culturas foram adaptando a tradição e passaram a celebrar cada aniversário de casamento com um nome diferente. O intuito era que, quanto mais tempo de matrimônio, mais precioso e resistente seria o material – o que nem sempre se manteve na lista que chegou até os dias atuais.

É neste momento da união, que o casal se encontra mais preparado e comprometido a conduzir a relação de forma saudável e com segurança.

Então, nos dezoito anos, na maioridade do amor celebra-se bodas de Turquesa.

Considerada desde a antiguidade como uma pedra sagrada, a Turquesa foi usada por cavaleiros e reis como um poderoso amuleto de proteção e boa sorte dissipando energias negativas, despertando o amor pela vida, favorece os pensamentos positivos e atraindo a alegria.

Na conjuntura atual, é a mais propícia para o momento. Para favorecer pensamentos positivos e atrair energia para todos que nos cercam e para aquelas pessoas que, mesmo distantes, estão sempre em nossas orações, pensamentos e sonhos. Estão em nossos corações.

O mais interessante é que a pedra Turquesa favorece a realização de nossos sonhos, atrai a boa sorte em todas as áreas da vida, abre os caminhos, atrai oportunidades e promove o bem estar em seu portador, ou seja, tudo que, reciprocamente já fazem as pessoas que se amam.

Cantado por Vitor e Leo, “cada coisa que eu consigo quero dividir contigo”. Existe então maior cumplicidade do que a divisão das conquistas de ambos?

E, por acaso existe uma frase mais doida, também cantada por Vitor e Leo quando dizem “sinto falta de você e a palavra que me cura ninguém vai dizer...”

Como disse no início, na clausura de minha casa, resolvi escrever sobre as bodas e me veio a ideia da mistura dos anos, tendo sido escolhida as bodas de Turquesa de forma que, quem estiver na condição de amor, união, casamento, amizade, cumplicidade, carinho, “birrentice”, chatice ou qualquer outra forma de comemorar tais bodas, sinta-se homenageada, como aqui homenageio as pessoas que, como disse em outro artigo, como no épico “O Feitiço de Áquila” estão longes porém  próximos em deixas que a distância seja um empecilho para se viver um grande amor.

Muito bem escrito por Scheila Scisloski quando disse “que seja infinito tudo aquilo que arranca sorrisos e faz o coração vibrar” então, parafraseando o dito tão belo assim penso que seja infinita a união de dois seres que se recebem com sorrisos e os olhos dizem tudo o que a boca não precisa falar.

Que a paixão floresça nos corações e que o sorriso, quando se lembra da pessoa amada seja eterno e que o segredo do infinito amor é se permitir florescer.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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