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O MITO BOLSONARO - Por William Haverly Martins


O MITO BOLSONARO - Por William Haverly Martins - Gente de Opinião

Não é de agora que o povo constrói os seus mitos políticos. A história do Brasil está recheada deles, o fato preponderante é que eles aparecem depois de desastres político/administrativos, como o que vivenciamos nesses últimos 30 anos, sob a batuta da esquerda caviar, capaz de sugar da nação um PIB da Bolívia por ano. Se os valores da corrupção, promovidos pela cúpula petista, fossem aplicados em infraestrutura, segurança, educação e saúde, o Brasil seria hoje um país modelo, a vitrine da esquerda aos olhos do mundo.

Lula viveu seus momentos de herói, mas não valorizou a Pátria em que nasceu, nem se conformou com o humilde berço. Vaidosamente se achou “o cara” e abriu os cofres da nação aos familiares, aos correligionários e aos demais socialistas, reunidos, anualmente, no Foro de São Paulo, deixando parte da população esclarecida atónita, perplexa, confusa. E lá se foram, pelo ralo da estupidez, nossas reservas monetárias para Cuba, Venezuela, Bolívia, países africanos e da América Central, enquanto o povo pedia estradas, segurança, educação e saúde de qualidade. Para quem não sabe o Foro de São Paulo (FSP) é uma união de partidos políticos e organizações de esquerda, criado a partir de um seminário internacional, promovido em 1990 pelo PT, mas com grande movimentação financeira, durante os governos de FHC, Lula e Dilma.

A população acordou um pouco tarde, conseguiu abreviar a agonia com o impeachment da Dilma, mas, ao se dar conta que Temer era mais do mesmo, começou a cobrar soluções de quem já havia solucionado um problema similar, nos idos dos anos sessenta. Infelizmente bateu na porta errada e se viu diante de um comandante limitado por uma cadeira de rodas e um general acomodado num cargo da cúpula presidencial, feito um paxá surdo, dirigindo sem espelhos retrovisores. Os militares se disseram limitados pela Constituição. O Zé Povo que procurasse outra saída.

O povo, atento e inconformado, raciocinou: - Ah é? então precisamos da Constituição para acabar com a bandalheira que se estabeleceu no Congresso Nacional, no STF e na Presidência da República, com sérias repercussões nos estados da federação? Engraçado, quando foi para beneficiar a Dilma, os presidentes do Senado e do STF rasgaram a Constituição e não vimos nenhum movimento de esquerda protestar, nenhum manifesto foi assinado pela classe artística, ou pelos ditos intelectuais do Brasil, muito menos pelos defensores do estado democrático de Direito. Só repercutiram os slogans estúpidos do PT, MST, CUT, etc. de que “foi golpe”. Ademais, é bom que se diga, o povo voltou a derrotar a Dilma, desta vez nas urnas.

O filósofo francês Roland Barthes descreveu o mito como uma fala. Não uma fala qualquer, mas uma fala que, com o desenrolar dos fatos, se transforma em linguagem. Assim sendo, foi de suma importância a atuação desastrada do PT e a visibilidade dos mandatos de Jair Messias Bolsonaro, ao longo dos últimos anos, para que o mito pudesse ser transformado em linguagem. A linguagem faz parte do cotidiano social, é um determinante necessário na aquisição de comunicação e relacionamento. Embora pertença à linguagem, o mito provém da palavra, do discurso, é pela palavra, esse canal de códigos, onde enunciado, enunciação e sentido se concretizam, que ele se faz conhecer. Portanto, o mito surgiu a partir do discurso de Bolsonaro.

Não é difícil entender o fenômeno, o mito, Bolsonaro, à luz da ciência. Ele é fruto do discurso petista de “donos do Brasil”, do protesto pelo modelo político fracassado: o herói que se levanta à frente de seu povo, diante de um país destruído materialmente e moralmente, um paradoxo aos que deveriam tomar as rédeas da nação e não o fizeram.

Se tem que ser pela Constituição e pela Democracia, estamos prontos, vamos eleger um humilde capitão, dono de um discurso bem assimilado pela maioria, que já conseguiu impor mudanças sérias no Congresso, nos governos estaduais e nas assembleias legislativas do país. E não adianta espernear, a esquerda, tão acostumada com a corrupção, vai ter que sobreviver a pão e água, acabou a mortadela, vai ter que engolir e respeitar o MITO, assim como os americanos estão tolerando e respeitando Donald Trump.

Inteligente o suficiente para se cercar de técnicos competentes, capazes de reconstruírem o que a corrupção e os interesses corporativistas destruíram, Bolsonaro tapará a boca dos que só enxergam os militares pelo viés da ditadura, da tortura e do ódio, esquecendo-se de que não existe tortura maior do que ficar sob a mira da arma de um bandido, ou morrer à míngua sem emprego e sem perspectiva.

Apesar de todas as críticas, cegos que vendo não veem, Bolsonaro conseguirá, democraticamente, nestes próximos oito anos de mandato, avançar o país em todos os segmentos possíveis, com a torcida e o aval do povo ao novo MITO.

A esquerda brasileira, que se acha inteligente, é tão cega e burra que ainda não percebeu o óbvio: ao bater, esfaquear, criticar Bolsonaro, está batendo, esfaqueando e criticando o próprio povo, o eleitor. Até o próximo 28/10, os votos se multiplicarão.

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