Quarta-feira, 24 de outubro de 2018 - 21h05
A sentença do clima
No Dia Mundial da Alimentação (16/10), a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) destacou que em 2014 o Brasil saiu do Mapa da Fome do planeta, mas a crise levou a cortes de recursos para os programas que sustentaram a conquista e há o risco de voltar ao estágio anterior.
Seria uma trágica ironia o país que criou a receita para vencer a fome retroagir nesse quesito. Destaca-se nesse contexto, mais uma vez, a importância da Amazônia como fonte crescente de alimentos, destacada pelo painel do clima da mesma ONU.
O relatório Aquecimento Global de 1,5ºC, lançado na Coreia do Sul no início do mês, pôs a humanidade diante de um desafio crucial: reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 45% no planeta. Sem isso, o agronegócio vai sofrer.
Algumas culturas não suportam aquecimento além dos limites, avisa o botânico Marcos Buckeridge, do Instituto de Biociências da USP: o milho só aguenta 35ºC e a soja, 39ºC. Acima disso, a produção começa a cair, com o risco de faltar alimentos.
A sentença que paira sobre nós é a de um aquecimento acima de 1,5ºC prejudicando a agricultura e a geração de energia, com insegurança alimentar, falta d’água e problemas de saúde na região.
Grandes desafios
Os candidatos Marcos Rocha (PSL) e
Expedito Junior (PSDB) vão ao segundo turno neste domingo, já
preocupados com os grandes desafios que terão pela frente - para quem se
sagrar vencedor nas urnas. Temos índices terceiromundistas de
saneamento básico, as periferias dos polos regionais estão urrando de
fome e temos uma saúde em cacos. A segurança pública está em colapso.
Os melhores
Nem
sempre elegemos os melhores para os cargos eletivos, mas no caso do
parlamentar Leo Moraes (Podemos) que já detinha o titulo de melhor
vereador da capital no inicio da década e seguiu com a condição de
deputado estadual melhor avaliado na atual legislatura, a população da
capital acertou em cheio. Mais maduro, Moraes com certeza vai brilhar
no Congresso e lá também fazer história.
Ficando para trás
Mas
a eleição de 7 de outubro deixou alguma coisa a lamentar. O ex-prefeito
de Ji-Parana Jesualdo Pires, o melhor avaliado no estado em duas
gestões municipais não conseguiu se eleger ao Senado. Felizmente, um
outro representante com a mesma qualidade, Marcos Rogério logrou êxito.
Na capital, infelizmente, Alex Palitot, o melhor vereador da atual
legislatura ficou para trás.
Mais qualificada
Vejo
uma bancada federal de Rondônia mais qualificada na próxima legislatura.
Confúcio com mais qualidade que Raupp, Marcos Rogério esta melhor
preparado que Ivo Cassol, que foi um grande governador mas que não
rendeu como senador. Na Câmara dos Deputados, Leo Moraes é bem mais
qualificado do que Garçon, Jaqueline mais preparada do que Marinha. E
Silvia Cristina tem tudo para brilhar.
Menos buracos
As
previsões iniciais da municipalidade dão conta de que nesta estação
chuvosa a cidade de Porto Velho será menos afetada com tantas crateras e
alagações como foi no ano passado. Foi desenvolvido um trabalho de
fôlego na esfera de macrodrenagem e em algumas avenidas nas valas
perfuradas poderiam trafegar até caminhões, como é no caso da região do
bairro Três Marias.
Via Direta
***
Para fechar as contas, adequar a Lei de Responsabilidade Fiscal e para
enfrentar a crise, os três poderes de Rondônia já estão tomando as
providências necessárias *** Muitos comissionados já estão arrumando as gavetas em repartições públicas municipais e estaduais na capital *** Mesmo
com as dificuldades, o governo estadual e a Assembleia Legislativa
estão pagando dentro do mês trabalhado enquanto que estados mais
tradicionais estão em dívida com o funcionalismo.
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