Segunda-feira, 24 de dezembro de 2012 - 15h30
Lucas Tatuí
Eu estava recém-chegado em Rondônia... Morava num apartamento na Avenida Campos Sales, próximo a Sete de Setembro. Lembro-me que numa madrugada saí à procura de algum alimento rápido, quando encontrei uma barraquinha de cachorro-quente. E logo ao lado do ambulante tinha uma senhora acomodada encima de um papelão, onde costumava passar as noites.
Era véspera de natal, a avenida estava ornamentada e as vitrines das lojas decoradas, prontas para encantar os olhos dos consumidores na manhã do dia seguinte. E foi observando esses detalhes que me veio à curiosidade de perguntar àquela senhora:
- A senhora gosta do natal?! - Ela olhou p’ra mim, deu uma pausa com um leve sorriso e respondeu:
- É bom! Porque no natal as pessoas ficam mais boazinhas! Tem gente que nunca me dá nada, mas quando tá no natal me ajuda.
A resposta daquela senhora, que de vez em quando ainda a encontro caminhando pelas ruas, me levou a uma profunda reflexão. Pensei em como seria se o “espírito natalino” perpetuasse dentro de cada um de nós. Com certeza a nossa sociedade seria bem melhor, com mais harmonia e com menos famílias infelizes.
Infelizmente, a realidade é esta: vivemos quase todos os 365 dias do ano de forma egocêntrica, voltados para nós mesmos. Sem nos importar com os sentimentos dos outros, e, deixando em segundo plano, muitas vezes, até as pessoas que mais amamos nessa vida. Mas quando chega o natal, nos tornamos “bonzinhos”, como se os nossos presentes e mensagens ‘enlatadas’ fossem suficientes para preencher todas as faltas que deixamos no caminho.
Amigo leitor (a), esse final de ano é mais uma oportunidade que temos para pensar e repensar nas nossas atitudes em relação aos outros. ”Nenhum homem é uma ilha isolada” (John Donne). De que forma temos contribuído para uma sociedade melhor? E quais os investimentos que temos feito na nossa família – o nosso maior tesouro?
Como disse o escritor norte-americano Jim Hohnberguer, “A vida é feita de escolhas”. Portanto, podemos escolher a vida que queremos viver daqui p’ra frente, como pessoas melhores, mais humanas e com mais respeito aos sentimentos e necessidades dos outros. Tendo em mente que não devemos fazer aos outros o que não queremos que seja feito a nós (Filósofo Confúcio) – tal compreensão nos remete à necessidades de mudanças.
Que o menino Jesus (o centro do Natal), que se tornou homem e que hoje está à Direita de Deus como o nosso intercessor, ouça as nossas súplicas, mude a nossa história e reprograme a nossa vida. Basta sermos sinceros como as crianças, abrindo o coração a Ele dizendo que estamos cansados de sermos ocasionalmente “bonzinhos”, e que queremos ser pessoas melhores. Só a sinceridade toca o coração de Deu
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