Quinta-feira, 16 de março de 2023 - 14h50
Entender
as coisas da política é exercício que depende de certa iniciação. Entender as
coisas da política brasileira, nem falar. Mesmo que sejam rotineiros os
exemplos da complexidade quase absurda das relações políticas, aqui e alhures,
sempre há a possibilidade de experientes observadores se surpreenderem.
Muitos se revelam surpresos com determinados
episódios, por vários motivos, entre eles, provavelmente, porque mantém
estreita ligação com o agente do ato absurdo, ou, então, porque a confissão disso
lhes traz alguma coisa proveitosa. Há,
contudo, os que se surpreendem, de fato, talvez levados por certa dose de
ingenuidade de que o ser humano dificilmente consegue desvencilhar-se de todo.
A
traição faz parte da história da humanidade, infelizmente, porém, é na seara
política, que a prática afigura com mais desembaraço. Aliás, traição e
fisiologismo mais parecem irmãos siameses no jogo político brasileiro. Durante
a campanha eleição, o indivíduo era como unha e carne do colega candidato à
presidência da República. Elegeu e se reelegeu na sombra do partidário,
repetindo, inclusive, o mesmo mantra do amigo. Agora, porém, ameaça cravar-lhe
um punhal nas costas? É isso mesmo? Com um aliado desse ninguém precisa de
inimigo. Essa é a tônica da política brasileira. Novos políticos, velhas
práticas.
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