Quinta-feira, 30 de dezembro de 2021 - 10h42
Aproximam-se as festas de final
de ano. Nesses tempos de covid-19 e Influenza, é preciso redobrar os cuidados. É
também nesse período que a violência ganha corpo. Os registros indicam
crescentes índices de criminalidade na capital, motivados, em parte, pelo clima
de euforia, que conduz a certas práticas agressivas, decorrentes do uso
exagerado de bebidas alcoólicas. Com a antecipação do feriado do dia 4 para o
dia 3 de janeiro (comemoração dos 40 anos do Estado), o que já é ruim pode
piorar ainda.
As festas nos bares, nas casas de
shows, nas residências, e o tráfego de veículos, contribuem para aumentar o
grau de risco a que estão sujeitas as pessoas, que parecem extravasar, neste
período, mágoas e ressentimentos acumulados durante o ano. Existe estranha
vinculação entre a renovação das esperanças, sentimento que sempre acompanha a
transição de um período anual para o próximo, com condutas que, muitas vezes,
excluem pessoas do convívio social.
Quando se comprovam sérias
deficiências em diversas áreas de atendimento à população, aí, então,
aconselha-se redobrar os cuidados. O crescente aumento da violência, nos últimos
anos, é fenômeno repetitivo. Entra ano, sai ano, todos sabem como se apresenta
a situação da rede pública de saúde e dos órgãos de repressão. Aumentando os
riscos, nada mais natural que hospitais e unidades de saúde da rede pública,
por exemplo, sejam obrigados a aumentar, também, os serviços que oferecem aos
acidentes de trânsito (muitos deles evitáveis), como também às vítimas de
brigas de rua e bares, decorrentes, principalmente, da ingestão exagerada de
álcool.
Não se trata, contudo, de querer
impedir as manifestações de euforia que a chegada de um novo ano justifica,
mas, simplesmente, de avaliar as consequências oriundas de condutas levianas e
irresponsáveis que em nada ajudam a mitigar os problemas que todos convivem.
Quer se divertir, divirta-se! Quer extravasar, extravase! Mas, por favor, evite
a repetição de ocorrências que, só por serem rotineiras, não podem ser
toleradas.
Por que os políticos não gostam do bairro JK-I?
Cheguei à conclusão de que os políticos, sem exceção, não gostam mesmo do bairro JK-I. Prova disso pode ser observado no péssimo serviço de abasteci
Quando o assunto é segurança pública, o rondoniense não tem do que se orgulhar, exceto do esforço, da coragem e dedicação da maioria dos policiais.
União Europeia no mau caminho ao quer igualar lei e moral
Vingança não pode tornar-se em Fundamento quer da Lei quer da Ética Ursula von der Leyen quer empregar os lucros do investimento provenientes de a
As eleições de outubro e os políticos sinecuristas
Pouco menos de oito meses nos separam das eleições para a escolha do prefeito, do vice-prefeito e dos vinte e três vereadores que vão compor a Câmar