Sexta-feira, 9 de outubro de 2020 - 15h44
Não sei quais foram os argumentos usados pelo tucanato de plumagem esvoaçante para convencer o vereador Maurício Carvalho a desistir de um segundo mandato praticamente garantido na Câmara Municipal de Porto Velho e aceitar o posto de candidato à vice na chapa encabeçada pelo prefeito Hildon Chaves. Seus assessores mais próximos preferiram não revelar, mas não posso deixar de reconhecer que, ao concordar com a ideia, Maurício, por quem tenho profunda admiração e respeito, acabou atirando no próprio pé. Não sou especialista em coisa nenhuma, mas acho que ele tinha tudo para ser reconduzido ao Poder Legislativo. Falou mais alto, porém, o sentimento de ambição, não dele, é claro, mas de uns poucos que se julgam mais espertos que os outros. A esses, contudo, não custa lembrar a máxima anunciada por Tancredo Neves, segundo o qual esperteza demais acaba engolindo o dono.
Enrascado pela dificuldade de encontrar quem quisesse aparecer ao lado de seu candidato, o tucanato sentiu um alivio tremendo com a aceitação de Maurício. Assim como o fez na campanha para o governo de Rondônia, quando assumiu o posto de vice na chapa comandada por Expedito Junior – massacrado nas urnas pelo então candidato e, hoje, governador Marcos Rocha -, desperdiçando a oportunidade de emplacar uma vaga na Assembleia Legislativa, Maurício repete a mesma conduta, agora, jogando pela janela a chance de um segundo mandato, para encarar uma empreitada reconhecidamente difícil, a julgar pelo que se tem ouvido nos quatro cantos da cidade.
Na politica, tucanos são famosos por ficarem em cima do muro. Os mais precavidos preferem ficar com um pé no chão. Assim, fica mais fácil na hora de decidir de que lado pular. Essa não parece ser conduta adotada por Mauricio Carvalho. É só averiguar sua atuação parlamentar e partidária. Mesmo sabendo dos sacrifícios advindos de sua decisão, ele preferiu acompanhar seu colega de partido a deixá-lo sozinho no barco, em meio à borrasca, apesar dos que pensam diferentes, como o colunista.
Por que os políticos não gostam do bairro JK-I?
Cheguei à conclusão de que os políticos, sem exceção, não gostam mesmo do bairro JK-I. Prova disso pode ser observado no péssimo serviço de abasteci
Quando o assunto é segurança pública, o rondoniense não tem do que se orgulhar, exceto do esforço, da coragem e dedicação da maioria dos policiais.
União Europeia no mau caminho ao quer igualar lei e moral
Vingança não pode tornar-se em Fundamento quer da Lei quer da Ética Ursula von der Leyen quer empregar os lucros do investimento provenientes de a
As eleições de outubro e os políticos sinecuristas
Pouco menos de oito meses nos separam das eleições para a escolha do prefeito, do vice-prefeito e dos vinte e três vereadores que vão compor a Câmar