Domingo, 2 de abril de 2023 - 11h28
Afirma-se,
sem pensar, que a classe politica é corrupta, como se fosse constituída por
desonestos, o que não é verdade.
Em
todas as profissões há gente honesta e desonesta.
Infelizmente
até no clero há casos reprováveis. São, como disse Frei Bartolomeu dos Mártires:
“Os que tosquiam as ovelhas para usarem a lã", mas ceio que
a maioria dos Ministros de Deus, são tementes ao Omnipotente.
Estando
em Roma, num Convento Franciscano, o Irmão que me acolheu, apresentou-me
humilde frade, com hábito desbotado e remendado, e cochichou-me: - " É
verdadeiramente servo de Deus. Tudo que possui é esse hábito!..."
Nas
andanças da juventude, conheci pobre diabo no extinto Café Chave D’Ouro, que
não parava de se lamentar por não conseguir vantagem do seu trabalho na Igreja.
Correra
várias, inclusive a Católica, mas nunca obteve compensação financeira, dizia
desolado.
Esperava,
ansiosamente, resposta de Igreja Evangélica, à qual oferecera seu grupinho, em
troca de remuneração, como pastor!...
Devo
esclarecer, que nem todos "trabalham" por dinheiro, v.g. o pastor que
pastoreia Igreja da minha cidade.
Ao
conversar com crentes, revelaram-me que o pastor da sua paróquia não recebia os
honorários devidos, porque sendo professor, declarou não necessitar de onerar
os fiéis. Confirmei, mais tarde, a veracidade.
Corruptos
somos quase todos. Quem não tentou corromper com uma " cunha"? No Brasil,
o "jeitinho" é uma instituição nacional. Todos pedem, e quase todos
prometem: digo "prometem", mas nem sempre cumprem...
Com
tantos "jeitinhos" seria de admirar que os escolhidos pelo povo, não
façam e peçam jeitinhos...
Creio
que há políticos honestos, como em qualquer profissão, – mas por vezes, é como
diz o rifão: " A ocasião faz o ladrão".
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