Domingo, 1 de dezembro de 2024 - 08h04
Estava o jornalista Charles Toeter a enviar as
crónicas, para os jornais onde colaborava, quando após as ter introduzido nos
envelopes, reparou que não tinha, à mão tesoura, para separar as estampilhas,
que vinham – como era uso, na época, – unidas numa folha de papel.
Reparou, de repente, que sobre a banca de
trabalho, havia um alfinete. Com paciência e vagar, iniciou a picotagem ao
redor de cada selo.
Concluída a trabalhosa e paciente tarefa,
separou facilmente os selos, colando-os nos respetivos sobrescritos.
Como o leitor certamente conhece, só em 1867,
os selos em Portugal, é que surgiram pela primeira vez denteados.
Henry Archer, seu amigo, presenciou essa
paciente tarefa, e imaginou que seria prático, que as estampilhas viessem já
denteadas.
Tanto matutou, que engendrou rudimentar
máquina, que executasse a tarefa.
Satisfeito com a invenção – que na realidade
não era só sua, – dirigiu-se aos Correios, esperançado de vender a descoberto.
Conseguiu; obtendo a bonita quantia de 4.000
libras.
Henry Archer ficou conhecido no mundo
filatélico como ter descoberto a serrilha dos selos, em 1847. Assim como Bell,
foi reconhecido como o inventor do telefone, Henry Archer – aproveitando ideia
do amigo, – ficou como o inventor dos selos denteados.
No tempo da minha infância, quase todos os
adolescentes, possuíam uma coleção de selos, mais ou menos catalogados, por:
datas, países ou temas.
Com o aparecimento do computador e do
telemóvel, as cartas – que foram o encanto dos namorados, – quase desapareceram,
e com elas o interesse de colecionar selos, e é pena que assim seja, porque é
passatempo de reconhecido interesse cultural.
O primeiro livro de Júlio Dinis
Recentemente narrei o grande amor de Júlio Dinis, pela menina Henriqueta, companheira de folguedo do escritor, e pupila do Senhor Reitor de Grijó (G
Certa vez, padre Vitor Ugo, que já não era padre, mas dizia que uma vez padre, sempre padre, durante uma exposição do VII Salão de Artes Plásticas d
Se existe ou não é questão de cada um acreditar, mas há alguns anos rondou por aqui um personagem estranho. Muitos disseram tê-lo visto, enquanto ou
A indignação é um sentimento que ultrapassa os limites da revolta pessoal, é o que transborda do medo, da tristeza, da raiva, do nojo. Nenhum meme c