Quarta-feira, 8 de outubro de 2008 - 13h20
Forças políticas tentam desvirtuar a coerência na ação da Justiça Eleitoral no Estado
A Justiça sobrevive amparada na lógica. E que lógica existe em dizer que um candidato que foi vencido nas urnas conseguiu modificar o resultado das eleições? Afirmar que a publicação de matérias jornalísticas possa ter beneficiado o empresário Acir Gurgacz nas eleições de 2006 é a nova onda da combalida trupe de Expedito Júnior para tentar desequilibrar a situação política em Rondônia.
Situação que já foi desequilibrada por ele mesmo, em 2006, quando teria lançado mão de um esquema de compra de votos para se eleger. E teria tentado desequilibrar ainda mais o resultado das eleições quando, segundo investigações da Polícia Federal, já em 2007 teria engendrado um outro esquema para ameaçar testemunhas que comprovaram a sua compra de votos.
A intenção de utilizar a mídia para criar um jogo ilógico é bastante clara. E esse jogo seria pautado em fazer crer que existe a possibilidade de que o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia possa julgar de forma ilógica e incoerente o processo que avalia se houve abuso de poder econômico nas eleições de 2006, com a publicação de matérias sobre a campanha de Acir Gurgacz ao Senado, nas páginas do Diário.
A incoerência proposta por Expedito e seus correligionários se manifesta no fato de que uma ação movida contra ele, no ano passado, pelo mesmo motivo, foi julgada improcedente. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº 2778 propunha-se a avaliar se o senador cassado havia se beneficiado de matérias publicadas nos jornais Folha de Rondônia (o mesmo usado agora para essa ilógica campanha) e Estadão do Norte.
Se a Aije 2778 foi julgada improcedente, mesmo no caso de Expedito Junior ter sido eleito, por que a ação do Ministério Público Eleitoral contra Acir Gurgacz, que foi derrotado (como Expedito e sua trupe gostam tanto de dizer) haveria de ser considerada procedente?
A falta de lógica permeia os processos mentais de muitos políticos em Rondônia – que, por exemplo, acreditam que ao comprar votos vão merecer serem considerados representantes legítimos do povo. Mas essa mesma falta de lógica e incoerência não é comum nem salutar dentro de nossa Justiça. E a nossa Justiça Eleitoral já provou em duas ocasiões trabalhar dentro de linhas lógicas e coerentes, ao cassar por duas vezes seguidas (em 2007 e em 2008) o mandato de Expedito Junior no Senado.
Por ater-se à lógica e à coerência, a nossa Justiça tem mostrado saber muito bem quando se aplica, ou não, o termo "dois pesos, e duas medidas". No caso de Rondônia, tal termo tem servido muito bem para que políticos (cassados) como Expedito Júnior possam tentar ludibriar o povo. Ou seja: para tentar manter-se no Senado, Expedito tripudia das decisões do TRE-RO. Ao ver-se desesperado e prestes a perder a vaga em Brasília, o senador cassado procura pressionar a casa que o cassou a adotar posturas que não combinam com a sua seriedade tantas vezes comprovada.
Coisas de Expedito. Coisas de quem ainda não deixou cair a ficha de que suas notas de R$ 100,00 já não são capazes de comprar mais nada.
Font: José Carlos Sá
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