Segunda-feira, 21 de agosto de 2006 - 11h40
O presidente das operações da Petrobras na Bolívia, José Fernando de Freitas, disse a jornalistas ontem que os atrasos e a incerteza reduziram drasticamente os investimentos da companhia brasileira naquele país.
"Não temos nenhuma reunião agendada com as autoridades governamentais, nem um esboço de contrato", disse Freitas. "Quanto mais tempo isso demorar, maior será o atraso de uma possível recuperação da indústria de hidrocarbonetos, que neste momento está paralisada."
Segundo ele, um investimento planejado pela Petrobras de US$ 2 bilhões foi reduzido para US$ 90 milhões, "apenas para manter as operações". Ele acrescentou que "isso não se trata de retaliação".
Desde que o presidente boliviano, Evo Morales, decretou a nacionalização do setor, em 1º de maio, apareceram dúvidas sobre a capacidade do país de gerir suas extensas reservas de gás natural. Na última sexta-feira, o ministério de Hidrocarbonetos divulgou um comunicado afirmando que "o efeito integral" da nacionalização será "temporariamente suspenso, em razão da falta de recursos econômicos" da YPFB, a estatal local.
A Bolívia exporta 26 milhões de metros cúbicos de gás por dia para o Brasil por US$ 4 por milhão de BTUs. A YPFB tentou elevar o preço após o decreto de nacionalização, mas as negociações com a Petrobras ainda não produziram um acordo. As informações são da Dow Jones.
(Marcílio Souza) - AE
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