Quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 - 15h02
Agência Lusa/Agência Brasil
Bruxelas (Bélgica) - O bife brasileiro vai ser provisoriamente banido dos pratos portugueses e europeus, depois da suspensão pela União Européia (UE) das importações de carne bovina do Brasil, anunciada em Bruxelas.
A UE decidiu suspender a partir de amanhã (31) a importação de carne devido à insuficiência de garantias sanitárias e de qualidade dadas pelo maior país sul-americano, anunciou fonte oficial na capital belga.
Brasília tinha sido avisada em dezembro de 2007 de que, a partir de 31 de janeiro deste ano, a importação de carne bovina seria suspensa, caso não fosse exclusivamente proveniente de pastos selecionados que respeitassem as regras sanitárias em vigor na UE.
As autoridades brasileiras propuseram um conjunto de 2.600 propriedades, que não foram aceitas pelas instâncias comunitárias, de acordo com o comissário europeu para a Saúde, Markos Kyprianou.
A mesma fonte precisou que a suspensão das importações é temporária, mas, para ser levantada, cada uma das propriedades constantes da lista das autoridades brasileiras terá de ser alvo de uma cuidadosa inspeção e verificação da documentação legal.
Em novembro de 2007, veterinários europeus que visitaram o Brasil identificaram "várias deficiências graves nos sistemas de verificação e nas condições sanitárias", especificamente em três estados brasileiros atingidos por um surto de febre aftosa.
Um princípio defendido pela União Européia é de que os animais têm de fazer uma quarentena antes de ser abatidos.
Os animais oriundos de certas explorações deverão cumprir uma quarentena de 90 dias num território aprovado pela UE, a que se soma um outro período de 40 dias na exploração antes do abate, num total de 130 dias.
A listagem das explorações será estabelecida com base na informação fornecida pelas autoridades brasileiras competentes e a UE reserva-se o direito de fazer inspeções, através dos seus serviços veterinários.
O Brasil é o primeiro exportador mundial de carne bovina, com 2,3 milhões de toneladas por ano (US$ 4,5 bilhões em 2007), um terço do total mundial. Mas o conflito com a UE já se arrasta há dois anos, depois de o alarme ter sido dado pelo Reino Unido e pela Irlanda.
O britânico Neil Parish, presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, que anda há pelo menos um ano e meio empenhado na suspensão da importação de carne bovina brasileira, precisamente devido ao surto de febre aftosa, saudou a decisão comunitária, que classificou de "sinal dado ao governo" de Luiz Inácio Lula da Silva.
Padraig Walshe, presidente da Federação dos Agricultores Irlandeses (IFA), condenou as autoridades brasileiras por terem feito "ouvidos de mercador" à UE.
E concluiu que "o Brasil não está à altura de controlar o surto de febre aftosa, os movimentos dos animais e a sua verificação, nem de cumprir os necessários requisitos sanitários".
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