Sábado, 24 de setembro de 2011 - 20h49
O ritmo intenso de descida no nível das águas do rio Negro - que por um período de dez dias de setembro baixou 30 centímetros por dia - já chama a atenção até de quem é acostumado às medições e acompanhou, de perto, a evolução das maiores vazantes e cheias registradas da história do rio Negro. O engenheiro encarregado do serviço hidrográfico do Porto de Manaus, Valderino Pereira da Silva, disse estar a cada dia mais surpreso com as médias de redução no nível do rio Negro registradas em setembro.
No início do mês, durante dez dias, essa média se manteve em 30 centímetros, o que nunca havia acontecido na história das medições por um período tão longo. Entre os dias 15 e 16 deste mês, o rio Negro baixou 32 centímetros, no que foi a segunda maior redução desde que o nível das águas começou a ser acompanhado, em 1902. De acordo com Valderino, a maior redução no nível do rio Negro em um único dia foi registrado em 18 de setembro de 1906. Na seca histórica do ano passado, quando o rio atingiu o menor nível, as médias de redução não ultrapassaram 25 centímetros. "Essa descida de 30 centímetros por dia no nível do rio Negro não é normal.
O rio já desceu 30 centímetros em um dia em outros anos, mas nunca manteve essa média ao longo de dez dias, como está acontecendo agora", informou. Apesar do ritmo acelerado de descida no nível do rio Negro, a cota ainda está a 1,54 metros da registrada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no mesmo dia do ano passado, segundo Valderino. No dia 20 de outubro de 2010, a cota do rio Negro estava em 18,03 metros. Ontem, essa cota ainda marcava 19,57 metros, disse Valderino. "A vazante deste ano é preocupante do ponto de visto dos valores de redução diários, mas ainda é cedo para dizer se esse movimento das águas poderá refletir em uma vazante ainda maior que a do ano passado. Daqui a alguns dias essa redução no nível do rio deve ser amenizada", explicou. Ele explica que o auge da vazante, historicamente, ocorre entre meados de outubro e novembro, se considerada a média dos últimos 100 anos. "Só quando estivermos mais perto dessa data é que poderemos analisar, com mais exatidão, esta vazante."
(Fonte: De olho no tempo - Meteorologia)
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