Sexta-feira, 21 de dezembro de 2007 - 18h08
Carolina Pimentel
Agência Brasil
Brasília - O aumento de 10% do desmatamento da Amazônia de agosto a novembro na comparação com 2006 pode estar relacionado à seca prolongada deste ano na região, que permitiu a identificação de áreas devastadas anteriormente, mas desconhecidas pelo governo, argumentou hoje (21) a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Segundo Marina, as poucas nuvens na época da seca facilitaram a detecção, pelos satélites, das áreas desmatadas. "É possível que o que estamos enxergando como sendo algo a mais é porque nos meses anteriores isso não era enxergado pelo satélite por causa da incidência de nuvens", disse ela.
De acordo com a ministra, as queimadas continuaram na época de seca. "Tivemos um período longo de estiagem e as pessoas dão continuidade às atividades de desmatamento e de queimadas", acrescentou.
Apesar dos argumentos, a ministra não informou o tamanho da área devastada, porque, segundo ela, os dados ainda não estão consolidados. Mas apontou Rondônia, Mato Grosso e Pará como os estados campeões de desmatamento.
Ela disse ainda que o governo tem reforçado a fiscalização para reduzir os índices. "Não queremos nos esconder atrás das nuvens", afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje (21) decreto para combater o desmatamento da Amazônia nos municípios responsáveis por 45% de destruição da floresta.
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