Sábado, 2 de janeiro de 2010 - 21h30
Lúcio Pinheiro - A CRÍTICA
Uma balsa da travessia Manaus - Cacau Pirera chocou-se com uma balsa da empresa de transporte Bertoline ao passar pelo pilar central da ponte sobre o rio Negro. As embarcações colidiram de frente, por volta das 22h. Até às 0h30 de hoje, a informação era a de que três pessoas haviam se ferido.
A balsa que fazia a travessia, de nome Acre Brasil, tem capacidade para 45 veículos. Segundo o coordenador do porto, capitão Marcos Encarnação, a embarcação estava com a lotação máxima. De acordo com testemunhas, eles perceberam que as balsas entraram em rota de colisão quando as duas estavam a 40 metros uma da outra. “Nós começamos a dizer que não ia dá para passar. Quando se aproximaram mais, começamos ficar desesperados e correr”, contou o industriário Rodrigo Dantas.
A balsa Acre Brasil fazia a travessia no sentido Cacau Pirera - São Raimundo. Segundo passageiros da embarcação, o empurrador da Bertoline chegou a dar sinal. “Acho que a balsa que nós estávamos foi a errada. Era menor e deveria ter dado a preferência”, avaliou Dantas, enquanto aguardava ao lado da família o carro dele, que ainda encontrava-se na balsa.
A família de Rud Shwarz, 55, não teve a mesma sorte que a do industriário. A esposa e o filho foram os que mais se feriram. Segundo ele, a mulher perdeu um dedo do pé, e o filho teve várias escoriações pelas pernas. Os dois foram levados para o Pronto Socorro João Lúcio, na Zona Leste, e, segundo o próprio Shwarz, passavam bem. O carro da família de Rud Shwarz estava na parte da frente da balsa, e foi um dos mais atingidos. “Eu estava dentro do carro com a minha neta. A minha esposa e o filho estavam fora. Eu consegui sair, mas eles se machucaram imprensados pelos outros carros”, contou Shwarz.
Até a meia-noite de ontem, parte dos passageiros tinha sido resgatados por outra balsa que faz a travessia. Uma equipe do Corpo de Bombeiros e ma da Capitania dos Portos trabalhavam no reboque das embarcações.
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