Quinta-feira, 19 de agosto de 2010 - 16h13
Porto Velho registrou recorde de menor visibilidade horizontal na pista do aeroporto local nesta quinta-feira e a situação tende a piorar ainda mais.
Daniel Panobianco - A intensa fumaça causada pelas queimadas fica a cada dia mais espessa em Rondônia. Nesta quinta-feira (19), dados de METAR dos aeroportos de Guajará-Mirim, Porto Velho e Vilhena registraram densa camada de poluentes, com os menores valores de visibilidade horizontal na pista dos últimos 5 anos.
Em Porto Velho, a fumaça que paira há mais de 3 semanas, nesta quinta-feira atingiu o menor valor desde setembro de 2005, quando Rondônia ficou tomada por duas semanas por uma grossa camada de fuligem. O aeroporto internacional "Governador Jorge Teixeira de Oliveira" reportou das 7 às 10 horas (Brasília), visibilidade intrigante de apenas 500 metros, com pico mínimo de 300 metros entre as 8 e 9 horas. Durante todo o período, o mesmo não operou com visibilidade superior a 3 mil metros complicando e muito o tráfego aéreo na região.
Pela cidade, ruas inteiras desapareceram diante de tanta fumaça e no rio Madeira, a navegação ficou comprometida por conta do fumo. Em alguns pontos sentido Manaus, não era possível enxergar nada 100 metros adiante.
Na fronteira com a Bolívia, Guajará-Mirim sentiu o agravante da fumaça. O aeroporto local reportou às 8 horas (Brasília), muito fumo na pista, com apenas 400 metros de visibilidade. Já no Cone Sul, Vilhena também registrou muita fumaça, com visibilidade mínima de 2 mil metros.
Nos próximos 3 dias, a previsão de diversos modelos numéricos prevê o agravamento da fumaça em Rondônia tornando o Estado, a região mais poluída da América do Sul (veja).
Dados: REDEMET (Fonte: De olho no tempo)
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