Sexta-feira, 15 de janeiro de 2010 - 12h50
A partir de agora, a Idaron vai colocar em prática a Instrução Normativa número 41, de 08 de outubro de 2009, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que trata sobre os procedimentos a serem adotados na fiscalização de alimentos para ruminantes (bois, vacas, búfalos, ovelhas, cabritos e carneiros) em propriedades rurais.
Há muito tempo é proibida em território nacional a produção, comercialização e utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham na composição, proteínas e gorduras de origem animal. Porém, com esta nova legislação é dado um novo destino aos bichos que ingerirem tais alimentos proibidos.
Entre outras determinações, a principal delas enfatiza que aqueles que tiverem acesso à alimentação composta por produtos e subprodutos de origem animal serão abatidos em até 30 dias após a constatação da irregularidade, ou terminado esse prazo, serão abatidos na propriedade.
De acordo com o presidente da Agência de Defesa Sanitária de Rondônia, o órgão regularmente faz a fiscalização da utilização de determinados alimentos fornecidos aos bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos do estado. “Nós sempre recolhemos amostras nas propriedades para análise laboratorial. Mas, a partir de agora, se for constatado o uso dessa alimentação irregular, os animais serão identificados com brincos e o local interditado até que saia o resultado final. Caso seja positivo, encaminharemos os bichos para um frigorífico que faça parte do Sistema de Inspeção Federal (SIF) para abate ou eles serão sacrificados na propriedade rural, sem indenização”, destacou Augustinho Pastore.
Doenças
Cama de frango, dejetos de suínos, sangue e derivados, farinha de sangue, de carne e ossos, de ossos autoclavados, de resíduos de açougue e qualquer produto que contenha, em sua composição, proteínas e gorduras de origem animal são subprodutos proibidos na alimentação de ruminantes. Leite e derivados não estão na lista oficial de alimentos não permitidos.
Os motivos da proibição são os riscos que o uso traz para a sanidade do rebanho nacional. Dentre as doenças que podem decorrer da utilização destes alimentos estão o Botulismo e a Encefalopatia Espongiforme Bovina, mais conhecida como “Mal da Vaca Louca”.
Recomendações
Para evitar maiores transtornos, a Idaron alerta os produtores rurais para as seguintes recomendações:
• Não forneça aos animais (bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos) proteínas de origem animal.
• Antes de alimentar os bichos com rações, concentrados e suplementos protéicos, confira no rótulo destes produtos se não há os dizeres: “USO PROIBIDO NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES”.
• Caso haja o preparo de rações, concentrados e suplementos protéicos na propriedade, tenha a certeza de não misturar alimentos para animais não ruminantes (cavalos, suínos e frangos) na alimentação de ruminantes. Mantenha estes alimentos controlados e separados para não haver o risco de contaminação no transporte, armazenagem, pesagem e no cocho dos animais.
• Mantenha sempre os comprovantes e notas fiscais de compra de rações, concentrados e suplementos protéicos, além das matérias-primas, caso estes alimentos sejam preparados na propriedade.
Caso haja a suspeita de algum animal com sintomas de doenças do sistema nervoso como alteração do comportamento, dificuldades de locomoção, paralisia e andar cambaleante, é só entrar em contato com uma unidade da Agência Idaron presente em 90 pontos de Rondônia. Mais informações podem ser obtidas no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA): www.agricultura.gov.br.
Fonte: DECOM
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