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Meio Ambiente

Acre forma 14 engenheiros no Programa de Residência Florestal


O primeiro ano do Programa de Residência Florestal do Acre foi concluído em dezembro com um balanço positivo por parte dos engenheiros florestais participantes, dos professores que desempenham o papel de orientadores e de representantes das instituições envolvidas no projeto. A cerimônia de formatura dos 14 participantes aconteceu dia 15 de dezembro, em Rio Branco.

A iniciativa, inédita na Amazônia, proporcionou a 14 engenheiros florestais recém-formados a oportunidade de colocar em prática, em diversas regiões do Acre e de Rondônia, o que aprenderam na universidade. Os residentes foram supervisionados por professores do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Acre (UFAC) e atuaram em instituições acreanas da área ambiental, recebendo uma bolsa mensal de R$ 1.350.

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Os residentes florestais trabalharam em diversos projetos em prol da conservação e do desenvolvimento sustentável nos estados de Acre e Rondônia © WWF-Brasil/Bruno Taitson

Dos 14 participantes, 11 formaram-se em Engenharia Florestal na UFAC e três, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Quatro deles já foram efetivados como profissionais nas instituições em que faziam a residência antes mesmo do término do Programa, comprovando o sucesso da iniciativa.

Cristiane Araújo de Souza, 25 anos, formada na UFAC em 2005, foi contratada pelo Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), órgão estadual responsável pelo monitoramento e controle ambiental. “A Residência foi muito boa, tanto para nossa formação profissional como pessoal. Além de termos dado uma valiosa contribuição para o trabalho das instituições, aprendemos muito e qualificamos nossos currículos”, resumiu Cristiane.

O Programa de Residência Florestal, iniciado em novembro de 2006, é reconhecido como curso de extensão e tem uma carga-horária de 1.920 horas. Deste total, cerca de 300 horas consistiram em cursos teóricos.

André de Souza Santos, 29 anos, formou-se na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Durante a maior parte da residência, trabalhou no Horto Florestal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Rio Branco. “Aprendi muito, obtive uma boa qualificação profissional, trabalhando com uma série de aspectos que não vemos durante o curso”, analisa.

O Programa de Residência Florestal é fruto de uma parceria entre a UFRRJ, UFAC, Governo Estadual do Acre, Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA), SOS Amazônia e WWF-Brasil. A Fundação Moore, dos Estados Unidos, financia a compra de equipamentos e o pagamento das bolsas para os residentes.

A professora do curso de Engenharia Florestal da UFAC Symone Figueiredo atuou como orientadora na Residência Florestal. Ela destaca que o Programa teve papel fundamental para estreitar os laços entre a academia e o mercado de trabalho. “Foi criada uma rede de parcerias que fortalece o curso de Engenharia Florestal da UFAC, aperfeiçoa os profissionais recém-formados e atende as demandas do mercado local com mão-de-obra qualificada”, avalia.

De acordo com Symone, os aprendizados colhidos durante o primeiro ano do Programa servirão de base para novos projetos. “Estamos mais preparados para institucionalizar a Residência Florestal como complemento ao curso de Engenharia Florestal da UFAC”, planeja a docente.

Para Moacyr Araújo, técnico do WWF-Brasil responsável pelo Programa, o balanço de um ano da Residência Florestal pode ser considerado positivo. “Foi um período de grande aprendizado e constante busca pelo aperfeiçoamento. Não há dúvidas de que a missão de contribuir para a formação de engenheiros florestais qualificados, que trabalharão para a conservação do meio ambiente na Amazônia, foi cumprida”, conclui.

Fonte: WWF Brasil

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