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Gente de Opinião

Intereclesial

Em grupos, as delegações do Intereclesial refletem sobre questões da Amazônia


 
Na tarde de ontem, 22, a programação do 12º Intereclesial reservou boa parte do tempo para os trabalhos em grupo, em diversas escolas espalhadas por Porto Velho. Estes grandes grupos compostos de aproximadamente 250 pessoas cada são denominados “Rios” (fazendo menção aos grandes rios que cortam o norte do Brasil).

Na escola Dom Bosco, no centro de Porto Velho, acolheu o “Rio” Tapajós. A maior parte do debate girou em torno do tema das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na preservação e luta pela não destruição da Amazônia. O um dos participantes foi o teólogo e autor de mais de 70 obras, Leonardo Boff.

Leonardo refletiu sobre o tema e respondeu diversas dúvidas e questionamentos a cerca do tema proposto. De acordo com o teólogo, as CEBs na Amazônia deveriam se chamar Comunidades Ecológicas de Base, e explica afirmando que “as CEBs na região amazônica, dentro de sua vivencia de fé, evangelização, catequese, cuidado com os jovens, mas também incluir com algo essencial, o cuidado com a natureza, o cuidado com as águas, com a biodiversidade”. E continuou explicando que as CEBs, em especial nesta região, têm um trabalho muito importante, e cita Chico Mendes como o grande estandarte desta mobilização pró-Amazônia.

Boff cita em muitas partes de sua palestra o Documento de Aparecida como sendo revitalizador das Comunidades Eclesiais de Base. “Ele [o Documento de Aparecida] resgatou, de certo esquecimento, as CEBs. As comunidades Eclesiais são uma potencia da Igreja. Dão autonomia aos mais desfavorecidos de nossa sociedade. Levam aos cidadãos a mais importante libertação, a intelectual. As CEBs criaram cristãos novos, ativos, participativos dentro da Igreja, mas sem dúvida nenhuma, o maior trabalho foi no desenvolvimento da consciência, criando cidadão pensantes que tanto o nosso país precisa”, exclamou.

Leonardo Boff elogia o trabalho em grupo afirmando ter aprendido muito mais no “Rio Tapajós” do que em muitos grupos de reflexões em que participou pelo mundo, porque de acordo com Boff: “Aqui, no 12º Intereclesial não se fala apenas palavras, mas se falam coisas, o que é mais importante do que palavras”.

Fonte: Ascom/Intereclesial

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